Vamos todos lembrar que
hoje, 4 de Junho, se dará o Eclipse de Lua Cheia. O ponto máximo do eclipse se
dará sobre a Nova Zelândia, Leste da Austrália e parte do Pacífico Sul; até o
momento, havíamos falado das Antípodas. Pois, se se lembram, no mapa das
Antípodas, esta região sul do Pacífico, é exatamente o oposto da Europa
Ocidental; com isso, nós absorveremos sua energia justamente do outro lado do
Planeta (Irlanda, Espanha...)!
LUA CHEIA
Estamos
ativando a energia do Coração Espiritual do Mundo, reconhecendo as terras e
história das Ilhas de Irlanda e Bretanha, e nelas se faz muito presente a
energia da Lua, da Feminilidade.
COMEÇA
A ATIVAÇÃO DA DEUSA! A Lua nos trará uma energia que permitirá moldar o campo
do Coração para em seguida ativá-lo com a nova frequência do espírito Feminino
que percorrerá os céus nos dias seguintes.
VENUS
Durante
os dias 5 e 6 de Junho, Venus se posicionará entre o Sol e a Terra, criando uma
espécie de Eclipse, por onde toda a energia da Deusa entrará no Planeta.
Estejamos,
pois conscientes, desde hoje até os próximos três dias que a Lua e Venus,
estão, inevitavelmente, preparando terreno para o que nós, como Terra, devemos
fazer: dar forma e preencher a energia do Coração, ativando seu poder no
Planeta uma vez mais.
Os convidamos a Alinahrem-se, desde
hoje a noite, com o Poder da Lua, absorvendo-a a partir de seus pé (para
aqueles que estiverem na Europa) e a partir de suas mãos e corona até todo o corpo,
nas Américas. E nos dias seguintes, vivenciar a essência de Vênus em nosso
interior, preparando-nos para brilhar. ANCOREMOS A TERRA EM SUA FREQUÊNCIA! E INTEGREMOS
AS POLARIDADES, NO CÍRCULO DO CORAÇÃO!
Para
mais informação sobre o Eclipse, colocamos aqui um texto enviado por Sonia
Favero:
-
Eclipse Lunar de Lua Cheia ~ Segunda-feira 4 de Junho
-
Transito de Vênus ~ 5 e 6 de Junho
"O
extraordinário trânsito astronômico de maio continua durante o mês de Junho,
com o histórico trânsito de Vênus cruzando diante do Sol. Isto será precedido
por um Eclipse Lunar. A Lua Cheia parcialmente eclipsada forma um T-quadrado
com o Sol, Veênus e marte proporcionando uma grande oportunidade para curar
questões de sexo e relacionamentos de todo tipo.
Nos
dias que se seguem imediatamente ao Eclipse Lunar, vamos presenciar uma raro e
espetacular evento conhecido como Trânsito de Vênus. Este é essencialmente um
eclipse, entretanto em vez de ser a Lua posicionada entre a terra e o sol, será
o Planeta Vênus. É a base do calendário Maya de “Longo Prazo” considerado por
muitos como o sinal celestial de que a “Grande Transformação de Encerramento de
Ciclo” começou.
Como as radiações combinadas de Sol e
Vênus se dirigem até o campo
eletromagnético da Terra, entrelaça a energia do amor iluminador e
unidade com a consciência coletiva. É uma imensa força impulsionadora e uma
oportunidade de cura em massa, transformação e integração da polarização entre
sexos.
ESPERAMOS VOCÊ NESTE 10 de junho para compartilhar o ultimo passo del caminho de ISIS
Onde entregaremos la llave N°25 E nós vamos receber as 25 chaves da América
PROGRAMA INTENCIONADO DEL ENCUENTRO FINISTERRE
Olá,
gente bonita! Aqui compartilhamos a previsão de cronograma das atividades que
realizaremos no dia 10 de Junho em nosso encontro em Finisterre.
LOGO NOS VEREMOS NO FINAL DAS TERRAS!
07:15
am: Meditação de Voluntarios e Ativadores no Portal de Entrada.
07:30
a 08:00 am: Ultimos
detalhes, acomodação e decoração do prédio.
08
a 11 am: caminhada
até a frente do cenário, comas as atividades de boas vindas e limpeza: portal
alinha-te!, agua, cinzas, som e ao final a atividade de pintar seu novo nome no
camino (são 30 minutos de trajeto).
11
am a 12 am: apresentação, Mati e Diego
falarão sobre a viagem e sobre o que faremos juntos durante este dia.
12
am a 12:15 am:atividade de início, como um círculo
coletivo e uma explosão para começar!!
12:15
a 16 pm: atividades
de alinhamento e vivência. Os garotos propõem que haja atividades por país
percorrido desde as Canárias. Convidamos a todos a ver no blog as vivências dos
caminantes, E PROPOREM atividades, certo?
VAMOS PENSAR TODOS JUNTOS!
16
pm:Meditação-Atividade: DIVINDADE
FEMININA E PARTO PLANETÁRIO (com Claudia e Mirta) Convidamos a todos os
consteladores e contenedores (nota tradução: canalizadores e “aparelhos” ) que
se somem a esta tarefa.
17
a 19 pm: continuar
com as atividades livres…fluindo, ressoando…
19
pm:Meditação- Atividade: ATIVAÇÃO DO
PRÓPRIO CORAÇÃO E DO PLANETÁRIO. (Mati e Diego).
20
pm: Iniciamos
a caminhada à Praia, todos juntos com nossas pedras que trouxemos. Ali faremos
a entrega das pedras e da chave ao Mar.
21
pm:música constante na Praia,
acenderemos fogueiras e círculos como despedida e Deus sabe o que mais… J
No
momento em que estávamos debatendo sobre os lugares que seriam visitados, Turquia
se misturou às dezenas de possibilidades. Mas foi rapidamente
descartada por simples naturalidade.
Foi
durante a viajem, quando nos demos conta de que muitos destinos mudariam no
decorrer do trajeto, depois do que houve com Sumatra e Beijing, que, portanto,
nos abrimos a essas possibilidades, nos deixando fluir.
Durante
nosso percurso pela Ásia, nos chegaram algumas mensagens sobre a Turquia,
perguntando-nos se iríamos lá ou não. Alguns falando sobre como era bonito, que
não podíamos perder (está claro que os que disseram isso não sabiam sobre o que
se trata nossa viagem), mas sobretudo um email de alguém de quem perdemos o
endereço eletrônico e não recordamos mais seu conteúdo, nos disse que havia
sonhado que os Leões de Hattusha tinham algo importante para nos dizer.
Estes
leões estavam no centro de Anatólia, no território chamado Turquia a uns poucos
quilômetros da capital : Ankara.
Por
alguma razão, isto nos ressonou muito. Esses leões tinham algo para dizer-nos,
algo que mostrar-nos, e o entenderíamos uma vez que chegássemos lá.
A
Turquia é um país que pertence à Àsia, mas uma pequena parte de seu território
está em território europeu. A cidade mais importante, Istambul está uma parte
em um continente, a outra parte em outro continente. Por alguma razão, os dias
que podíamos ficar na Turquia eram apenas dois, quer dizer que teríamos apenas
um dia completo no país. Talvez seja complicado pensar que nos movemos pelo
mundo com se fosse um bairro, já que não é normal passar um dia ou no máximo
três em um país e mudar para outro como se nada houvesse, mas este ano esta foi
a forma em que devíamos fazer as coisas, e aceitamos isso.
Não
tínhamos tempo de conhecer nada do que nos haviam falado: a formas Istambul, a
preciosa Capadócia...mas nós devíamos dirigir exclusivamente para onde o
destino nos havia dito. Frequentemente
vezes ouvíamos falar de Turquia e os Leões de Hattusha tinham algo
eminente para nosso caminho Harwitum. Não entendíamos por que nos enviavam a
este país desde o Egito, de certa forma rompendo a linha da Rosa, da qual haviam nos falado no Egito, uma linha
atravessando a Europa. Mas, de todas as formas a razão de nossa passagem por
ali, e sua lógica, somente o compreenderíamos uma vez que tivéssemos pisado em
suas terras.
Perseu
ainda estava presente
Saímos
do Cairo a caminho de Istambul. Ali fariamos escala antes de chegar a Ankara.
Istambul é a cidade mais conhecida da Turquía, tem sido sempre a capital ,
desde tempos antigos, chamada Bizancio e também conhecida como Constantinopla,
foi eixo dos impérios Romano de Oriente, e muito depois do Otomano. Turquía parecia ter a energia dos
dois continentes: Asia e Europa. Seus impérios e países sempre tiveram parte
dos dois, e Istambul como centro. Foi ali onde se ordenou que se unissem os
textos antigos que acabariam por formar a Bíblia atual, o Concílio de
Constantinopla. Sem dúvida era um foco importante na história de nossa
realidade atual, já que ali foram tomadas decisões que moldaram nosso passado
e, portanto, nosso futuro.
Saímos
do Cairo a caminho de Istambul. Ali fariamos escala antes de chegar a Ankara.
Istambul é a cidade mais conhecida da Turquía, tem sido sempre a capital ,
desde tempos antigos, chamada Bizancio e também conhecida como Constantinopla,
foi eixo dos impérios Romano de Oriente, e muito depois do Otomano. Turquía parecia ter a energia dos
dois continentes: Asia e Europa. Seus impérios e países sempre tiveram parte
dos dois, e Istambul como centro. Foi ali onde se ordenou que se unissem os
textos antigos que acabariam por formar a Bíblia atual, o Concílio de
Constantinopla. Sem dúvida era um foco importante na história de nossa
realidade atual, já que ali foram tomadas decisões que moldaram nosso passado
e, portanto, nosso futuro.
O
que nos chamou a atenção em nossa viagem a Turquia foi que os vôos para Grécia,
Bósnia e Itália, todos faziam escala em Istambul.
Ao
saber disto, inclusive vôos sem lógica - como fazer Atenas-Istambul- Saraievo-
Istambul- Milão (vejam um mapa), parecia querer dizer-nos algo. Estando no
aeroporto, nos veio à cabeça a sensação de ter toda aquela enorme cidade dentro
de nosso campo magnético, unindo Europa e Ásia Menor, entre o Mar Morto e Mar
Márama. Esta sensação nos permitiu sentir-nos parte de algo parecido a um tecer
e destecer da energia que estávamos focalizando na região. Era provável que
nossa presença ali, tivesse a ver com um desenlace entre as energias do
caminho.
Aterrizar en Ankara fue muestra obvia de ello.
Aterrisar en Ankara foi demonstração
óbvia disso.
Ankara
tornou-se a nova capital da Turquia depois da queda do império Otomano, quando
as invasões francesas, inglesas entre outras, contornaram a costa e tomaram
Istambul, fazendo com a Turquia necessitasse reorganizar-se em um ponto longe
dos portos de invasão: um pequeno povoado dedicado a fazer lã, no centro de
Anatólia. Assim, Ankara tornou-se capital da nova Turquia.
O
país é uma estranha mistura entre o europeu, o asiático e o árabe. A
infraestrutura nos surpreendeu, pois possui uma organização social bastante
moderna e tecnológica comparado ao que nós esperávamos da Turquia.
Modernos transportes, edifícios, aerolinhas, aeroportos
impressionantes, autopistas… tudo está organizado e “europeizado”. A maioria da
população é muçulmana, mas o estado é laico, de poucos, se não o único país
muçulmano do mundo com um estado laico e livre.
A
imagem turca na história tem sido uma grande mancha obscura para os povos que
rodeiam seus limites atuais, como Armenia. Ainda hoje o povo turco nega tal
genocídio. Inclusive quando perguntamos a nosso guia por que não deixavam os
armênios investigarem sua própria história em suas antigas terras do Lago Van,
a leste da Turquia, este se aborreceu, dizendo que isto era mentira, e que
havia muitos armênios fazendo coisas ali...que não foi o que nos disseram em
Yerevan.
No entanto, haviam avançado bastante em
sua imagem, a tal ponto que muitos desejavam voltar ali. As paisagens verdes,
com belos povoados antigos, ovelhas pastando entre flores, e um clima
agradável, tudo nos mostrava um aspecto deste país que desconhecíamos.
Quando
estávamos preparados para a aterrissagem, eu estava folheando a revista da
Turkish Airlines, olhando principalmente os mapas, que sempre têm algo para
dizer, e algo me chamou a atenção. O mapa mostrava as rotas aéreas, cidades,
países do mundo, e sobretudo sua geografia bem marcada com montanhas e verdes.
Analisei
a Turquia e sua forma. Me lembrei de um quadro no aeroporto de Dubai, que
mostrava a concepção antiga da região do Oriente Médio como se fosse um cavalo.
A cabeça do cavalo era Turquia, já que se vê perfeitamente o contorno de seu
maxilar inferior.
Mas
eu tinha visto outra forma ali, como se fosse um lagarto gigante, ou um dragão.
A questão era ...que faz esta estranha cabeça aí? Que papel cumpre?
Nisso,
pude encontrar o resto da forma. As montanhas que nascem a Oeste da Asia Menor,
quer dizer, nas costas do Mar Egeu, se estendem desde o leste atravessando toda
a Anatolia, Armenia, Azerbaiyán, Iran, Afeganistão, Tibet, Mongolia, Siberia
Oriental até o norte de Kamchatka, passando por Bering até o Alasca, baixando
pela cordilheira das Rochosas no Canada e EUA, atravessando de maneira sutil a
pequena cordilheira da América Central e iniciando sua fase final pela extensa
cordilheira dos Andes, terminando na Terra do Fogo como uma pontinha dobrada, a
cauda da Serpente… Ali estava, a maior
Serpente do mundo.
A
Serpente de Luz atravessava as grandes cordilheiras do Mundo, as maiores e mais
extensas, e todas pareciam estar conectadas.
O
início de seu percurso ficava na boca, a oeste da Turquia, no Mar Egeu, e seu
final ficava na ponta leste da Ilha de Rio Grande, Argentina.
A
famosa energia de Luz que circula pelas montanhas do mundo, parecia ter seu
princípio naquele território.
Emocionado,
mostrei a Diego, e recordamos bem o que foi dito em Saqqara: Os
Olhos da Serpente. Que significaria isso?
Ankara estava precisamente na altura do
que poderia ser interpretado como o Olho da Serpente. Vimos que perto havia uma
vasto mar de sal...era possível que este mar fosse um ponto a visitar. Teríamos
apenas um dia na Turquia, e parecia que o que tivéssemos que fazer ali, teria
que ser feito muito rápido.
As coisas iam ficando claras para nós.
Enquanto o avião aterrissava, comentávamos sobre a mensagem de “abrir
os olhos da serpente”. Pareciater a ver com recuperar a
claridade. A serpente, todo o percurso energético da mesma, transita por terras
de conflito e dor histórica. Sua cauda está se ativando, mas se sua cabeça
permanecer cega à nova realidade, de nada nos serviria.
Era possível que abrir os olhos da
Serpente, na Turquia, mobilizasse a vibração de luz no fim de seu corpo,
América do Sul. Era como se Turquia e Argentina estivessem conectadas pelos
extremos.
Nisso
pensamos....oh meu Deus...Menem...Teria que ver Turquia em
nossas terras com uma mensagem oculta do universo sobre a cegueira da serpente,
tendo um povo cego nas mãos de um turco durante 10 anos...? e o qual segue
ainda no Senado...para não ir preso, claro; possivelmente, quando a serpente
abra os olhos...nosso karma argentino se liberaria... “no sé… capaz… ponele…”
(diria nossa amiga Silvina).
Falando de refletir-se, de abrir os
olhos, de despertar, de curar a própria escuridão e luz, de enfrentar-nos a nós
mesmos nesta energia, tudo de alguma forma nos lembrava a análise que havíamos
feito do mito de Perseu em nossa
estadia em Oman.
Nisso,
o avião já havia aterrissado, e se dirigia ao finger para que descêssemos ao
terminal. Quando freia, olhamos pela janela, e justo ao nosso lado, um enorme
avião que em sua asa tinha um pequeno cavalo com asas. Ao ver ao avião
completo, descobrimos o nome da empresa: Pegasus.
Ali estava, o universo outra vez esclarecendo as dúvidas. Vinhamos de uma
energia que nos havia falado de Perseu,
o qual defendeu Andromeda do grande
monstro marinho com forma de serpente nos céus (ver constelação), ao qual só se
podia deter e matar mostrando-lhe a cabeça de Medusa: o único ponto frágil deste monstro eram seus olhos, e foi
por ali, ao se mostrar-lhe a Medusa, que se transformou em pedra e foi
destruído.
Pégaso nos acompanhava. O mito de
Perseu seguia presente ali. A grande serpente podia ser de Luz ou de Escuridão,
podia escolher seguir sendo cega e um monstro, ou escolher ver e ser uma
serpente de Luz.
Descendo
do avião, Diego disse estar surpreso com a quantidade de pessoas de olhos
verdes que cruzamos desde Istambul. Muitos turcos pareciam ter olhos claros,
concretamente, verdes. Disse: “parecem verdes como de serpente”. Continuamos
vendo ollhos verdes que nos chamaram a atenção durante nossa estadia na
Turquia, isso parecia ter algum significado para nós...mesmo que ainda não
pudéssemos compreendê-lo muito bem.
A
mensagem dos Leões
Ao chegarmos encontramos com nosso
guia. Segundo nos havia dito a agencia da Turquia, movimentar-se por este país
era complicado e não podíamos alugar um carro nem entrar nos lugares onde
queríamos sem um guia turístico.
Como só tínhamos um dia, não queríamos
dar muitas voltas, e aceitamos o trato. Mas ao sair do aeroporto, tivemos uma
surpresa: havia muitos Rent a Car, e muita gente indo por sua vontade. Da mesma
forma, nos lugares que queríamos ir, na havia sequer entrada: era livre e ao ar
livre, e vários turistas que vimos chegavam por ali sozinhos.
De qualquer modo, levamos em
consideração, pois não teríamos compreendido muitas coisas se nosso guia não
estivesse ali durante nossas poucas horas.
Um aposentado nos levaria a todos os
lugares...o qual nos dava um pouco de medo, e que se apresentou já
queixando-se, pois não queria dirigir tanto...começamos com o pé errado.
No
outro dia cedo, nosso objetivo era Hattuşa (Hattusha), uma antiga
cidade Hitita, sua capital, concretamente. Esta se encontra no sul na
província de Ḉorum (Chorum), a leste de Ankara. Nós
acreditávamos que estava muito mais perto, mas o percurso nos custou mais de
umas duas horas pra chegar.
Os
hititas, haviam sido um povo que conseguiu estender-se ao largo de grande parte
do Oriente Médio, inclusive fazendo limites com o Egito, na atual Israel. Eles
vinham migrando há milênios desde o norte da Eurásia, atual Rússia, como
familhas Indo-européias se assentaram em Anatólia, e ali se transformaram em
uma importante civilização, com deuses, templos, comércio, aduaneiras, capital,
inclusive escrita. Eles se faziam chamar Povo dos 1000 deuses, pois honravam
a muitos.
Assim como os Gregos, tinham conflitos
diretos com seus deuses, os quais necessitavam dos humanos. Sabendo disto, os
humanos às vezes se rebelavam contra eles, dizendo-lhes que a partir de agora
não mais iriam honrá-los, o que era mal para os deuses. Estas conversas entre
humanos e deuses, em um nível tão natural, faria pensar sobre a verdadeira
origem “celestial” dos mesmos.
Mas
no entanto, nosso guia nos explicou que os Hititas não foram os primeiros
habitantes de Anatólia, e sim os Hatti.
Este
povo não era social como os hititas, com seus avançados sistemas, como os
egípcios, e sim eram mais como adoradores da natureza, vivendo em tribos. Este
povo é um enigma na história, pois ninguém sabe muito sobre eles, já que não
deixaram informação de si mesmos. Quando os hititas chegaram, dominaram tudo e
o legado Hatti de perdeu.
Lembrei-me,
então, que em alguns mapas que fiz sobre a anitguidade do Mediterrâneo, na
região de Anatólia, havia uma aldeia com nome Hittai, de quem se dizia
serem anteriores a aos Hitita.
Isso
me chamou muito a atenção, pois confirmava outra de minhas memórias sobre a
história da região. O guia nos explicou mais algumas coisas sobre o lugar, mas
para nós nada era realmente de valor para aquilo que nosso caminho demandava.
Fomos
subindo o caminho por setores, já que a cidade antiga estava situada em um vale
entre montanhas, e em nossa segunda parada, pudemos visitar um dos lugares que
mais nos chamou a atenção.
Nosso
guia também mencionou algo que coincidia com nosso caminho:
_“Estas
pedras vêm de uma cratera a quilômetros do outro lado das colinas, mas sem
dúvida, se estima que alguma tem entre 30 e 50 toneladas..não há burro que
carregue estas pedras. Além disso, tão bem cortadas, perfeitamente...”
Aqueles
cortes nos lembraram Machu Pichu, Kaimanawa...e sentimos que havia sido
utilizad a mesma teconologia em todos aqueles lugares: o som.
O
som conectava a construção de todos os grandes mistérios da história.
No
centro, havia um lugar cerimonial, onde algo nos chamou a atenção: no centro,
ao ar livre, uma pedra que se diferenciava de todas
_
“ E esta pedra ?”- perguntamos, surpresos.
_
Não se sabe ao certo – respondeu – mas com ceeteza, segundo se interpreta, foi
trazida por motivos cerimoniais e de adoração.
Como sempre, não sabíamos até onde realmente sabiam os historiadores.
Muitas das pessoas que analisam a história fazem o mesmo que nós: criar
hipóteses, e basear-se nelas. A única diferença entre eles e nós era que eles
tinham mais tempo, mais títulos (diretamente, têm um título) e, por conseguinte,
um grupo de trabalho que segue a hipótese. Nós não tínhamos nem tempo, nem
título, nem equipe, então nossas hipóteses não eram sérias.
Mas
esta pedra nos dizia algo que podíamos perceber em sua vibração...lisa, suave,
grande como um bloco, quadrada e esverdeada.
Destoava
de todas as demais pedras e rochas ao redor, e segundo nos contaram, e a única
encontrada assim, na região. Quando nos pusemos frente aos leões, entendemos
que eles não tinham nada para nos dizer, e sim para nos mostrar. Eles eram os
guardiões desta antiga cidade Hatti, Hitita, e detrás de suas portas estava
realmente nossa mensagem. Em um só dia,
nos haviam mostrado os olhos e a serpente, era momento de nos encontrarmos com
aquele mesmo olho, que há milênios estava ali esperando para voltar a ser
consciente.
Os
olhos verdes nos haviam dado a pista para encontrar-nos com esta rocha verde, e
as cordilheiras do mundo, encontrar a serpente que nos une. Os Leões de
Hattusha, eram guardiões de um segredo energético que afetava a Serpente de
Luz. Ali estavam seus cegos olhos.
Essa
bela e lisa rocha verde que se encontrava no coração da cidade antiga, depois
de passar os Leões, era o grande olho da Serpente. Sua textura era suave e
irradiava o calor de uma forma muito diferente do resto das pedras. Senti que
tinha que abraçá-la fortemente e envolvê-la em nosso campo energético.
Por
um momento me deixei estar sobre ela e sentir seu calor irradiar. Tal como nos
haviam dito em Saqqara, era ali onde encontraríamos os olhos da serpente, e
fazendo-o consciente, esta poderia ver.
Muitos
associam a Serpente a um aninal rasteiro e malévolo, estreitamente ligado a
seitas, illuminati, maçons, satânicos e, sem dúvida a imagem da serpente passou
a ter esta conotação negativa devido ao poder do Cristianismo, o qual vê todas
as imagens antigas como pagãs. As tradições antigas tinham a serpente como um
animal representativo da Sabedoria e da Medicina, um animal que pertencia a
terra e sabia muito a mesma por viver tão perto dela.
É
por isso que muitos sábios ou tradições antigas utilizaram sua forma e nome
como escudo de poder e emblema de seu conhecimento. Mas quando o Monoteísmo
trouxe o controle, as imagens de animais foram desprestigiadas e castigadas
como imagens satânicas que iam contra Deus.
Desde este momento, o mundo viu a esses animais da mesma forma que os
cristãos viam as pessoas contrárias às suas políticas totalitaristas,
possuidoras destes símbolos.
Hoy la tradición cristiana permanece incluso en aquellos que creen estar en contra de los mismos, creyendo que la imagen de la serpiente es un símbolo de destrucción y control mundial.
Hoje
a tradição cristã permanece, inclusive naqueles que creem estar contra os
mesmos, acreditando que a imagem da serpente é um símbolo de destruição e
controle mundial.
Sem
dúvida, a serpente representa essa energia telúrica da Luz, que se move pelo
mundo ativando a energia e vitalidade, conectando aqueles que habitam seus
flancos ao redor do planeta. Sues olhos iluminam o espírito sãs montanhas, mas
faz tempo que a serpente fechou os olhos, o que trouxe , ao longo de seu corpo
montanhoso, grandes problemas, conflitos, controle e guerra para a humanidade.
Era momento de abrir seus olhos. Segurando
esta pedra, depositando nossa consciência e a partir dali fazer menção constante
deste tecido da realidade, para acender seus olhos e ativar sua luz a partir
deste momento.
Se
seus olhos se abrissem, sua luz moveria as montanhas, e co-criaria novas
realidades em todas as terras que rodeiam sua forma.
Turquia, Síria, Geórgia, Arménia, Azerbaijão, Iraque, Irã, Afeganistão,
Paquistão, Índia, Nepal, Turcomenistão, China, Tibete, Butão, Mongólia, Sibéria
russa, Alasca, Canadá, Estados Unidos, México, Guatemala, Honduras, Nicarágua,
Costa Rica, Panamá, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile e
Argentina, que compreende a rota da Serpente da Luz.
Todos esses países moveriam esta luz através de suas montanhas, e todos eles
abririam seus olhos.
A
Chave da Cabeça
Para
sentir a energia deste olho de pedra, nos dirigimos a um lugar que nos chamou a
atenção. Era um pequeno lago ao sul de Ankara.
Talvez
não tenha nada de especial para turismo, é mais um lugar onde descansam as
pessoas da capital nos fins de semana, mas seu nome foi o que nos indicou sua
importância em nosso percurso.
O
olho estava se limpando, ao voltar a ser respeitado como tal, e a consciência
devia ancorar-se em sua Cabeça para permanecer ativa.
Não
podíamos deixar uma Towei Lumbar nas ruínas de Hattusha, pois não havia onde
pô-la que não a roubassem, mas um homem nos deu uma pista: Gölbaşi.
Quando perguntamos seu significado, o guia nos disse: “significa Lago da
Cabeça”.
Göl em turco, significa Lago, o que me
chamou a atenção, é que em sayonico, aquela língua que recordo da Africa do
Norte, falada há dois mil anos, Göl, significa: Olhos. Olho
de água… possivelmente… Tudo estava nos levando a unir certos pontos soltos em
nosso percurso. O dragão, a serpente que vem da Ásia, o plexo, abre sua boca
sobre a Europa, e nos mostra seus olhos no centro de Anatólia. Ali, entre
Hattusha e Ankara, devia ir a chave...mas...qual chave?
Para quem não se lembra, houve na China
um problema com as chaves de consciência que estamos semeando como um símbolo
do Caminho em cada um dos pontos que visitamos. Uma chave de consciência, por
uma ou outra razão, decidiu que não ficaria Xian, lugar que tinha como
destino (ver Episodio XXIV). Carregamos esta chave conosco, sem saber ainda
aonde devia ir.
A
sensação de Diego em cada lugar novo que pisávamos, PE que esta chave não
pertencia a nenhuma dos lugares que pisamos antes de Xian, e minha sensação era
que esta chave não podia entrar na Europa, pois sua energia não tinha nada a
ver com o que as terras necessitavam.
Quando
surgiu a Turquia na metade do caminho, eu disse a mim mesmo que ou esta chave
ficava ali ou eu não entraria na Grécia.
A
chave de Xian tinha uma energia que pertencia `as pirâmides daquele lugar, a
suas constelações e ao povo ancestral de Taklamakan, guradiões das Pirâmides,
os Uyghur.
O
recado ali foi forte: _”nada resta aqui
do que foram estas terras, hoje, devem destruir-se para regenerar-se, e nenhuma
consciência deve aconrar-se aui hoje”.
Estando
na Turquia, decidimos os dois deixar a chave ali, para que esta força
energética da Ásia, não entre na Europa, sendo a mesmo muito diferente do
caminho de Ísis que começávamos ali.
Mas
neste mesmo dia, tivemos uma grande surpresa. Entre os trajetos de Hattusha e
Gölbasi, contamos ao guia sobre nosso projeto, falando sobre cada país,
mencionamos a China e nossas opiniões sobre este país. E ao final dos
comentários, ele nos conta uma história que nos encheu de alegria dentro do
mistério do Caminho de Harwitum:
“_
Há algum tempo fui à China, e ali tive uma surpresa: se aproximou de mim um
menino que não tinha nada a ver com os chineses, seus olhos, cor, nada; e eu
soube ali que aqueles povos são muito mais antigos que os chineses e que haviam
habitado aquele território muito tempo. Seu rosto era muito parecido com o meu,
e do meu povo, e foi uma mostra de que nós turcos estamos relacionados com a
China, porque antes vivíamos ali...” Começou a contar-nos que os turcos, na
realidade, chegaram à atual Turquia por volta do ano 1300 de nossa era,
provenientes de territórios como Gobi, Turkmenistão, Tíbet, China…
E
sua resposta foi “ Claro! Eles são nossos
antepassados mais longínquos! Por isso aquele menino se parecia conosco; os
Uygur, inclusive, falam muito parecido ao turco, porque nós viemos deles...”
Isto
fez despertar uma íntima alegria. A história fazia sentido. A chave de Xian não
havia querido ficar ali, em uma terra onde as pessoas que habitavam já não
viviam ali. Em seu sangue, de certa forma, parte daquele povo turco possuía em
os genes dos guardiões daquelas pirâmides antigas da China, e a chave ficaria
ali, seria levada, inconscientemente por nós até a terra onde habitavam os
descendentes daquele povo.
Chegamos
a Gölbasi, e a energia de uma tormenta nos envolveu. O antigo deus Thor, o
trono, o raio, nascido aos pés do monte Ararat na antiga Armenia, havia
percorrido o mesmo caminho que nós, e há algumas semanas também ressoava em
nossas cabeças. Por alguma razão, sentimos sua energia, e era porque o antigo
povo turco se relacionava com o nome de Thor, já que esse mesmo personagem
havia vindo do leste, e governou Antólia, tornando-se tão importante que foi
adotado pelos Nórdicos, Sajones e Celtas como um de seus deuses supremos, Thor
nascido em Anatólia, e cujo nome ainda é mencionado como raiz da palavra
tormenta em vários idiomas, como espanhol e inglês.
Indubitavelmente,
sua energia recebia a chave pois, sem avio algum, apareceu uma tormenta com
raios e trovões após um dia ensolarado e bonito.
Antes
de sair para o Lago, algo me fez pegar uma pequena pedra, e ao pegá-la, senti
em meu interior uma frase “com os golfinhos”. Esta frase não tinha nenhum
sentido naquele momento, mas teve debaixo de chuva no Lago da Cabeça.
Devido
a chuva, não havia nada disponível para subir e entrar no lago para fazer a
entrega da chave. Até que encontramos um senhor que aceitou dar-nos algo em que
pudéssemos navegar...um pequeno bote de pedais, com forma de golfinhos
amarelos...Esse tipo de coias me demonstravam que apesar do cansaço e dos
apuros, ainda não tínhamos perdido a conexão com a Rede.
Pedalamos entre a chuva e os trovões,
até entrarmos um pouco em Gölbasi, e ali, sobre essas águas, oferecemos a chave
à energia de Thor, lançando-a no centro da Cabeça da Serpente que começava a
abrir seus olhos.
A
estadia na Turqui foi de apenas um dia...um dos mais intensos de nossa viagem.
Era o fim do nosso caminho pelos Chacras básicos. Uma vez desperta a energia da
Serpente na Rede Maqgnética Planetária dentro de nossa consciência, era momento
de reconhecer a energia que alimenta a esta Serpente, a este Dragão, ativá-la e
conscientizá-la, despertando a energia do Coração, tentando compreender o porpósito
do trânsito por nosso próximo destino e sua proximidade com a Turquia.
Grécia estava a um passo, e este passo
voltava a ser Istambul. Voltando a realizar um salto de consciência naquele
ponto nevrálgico de quebra energética entre Ásia e Europa, pudemos finalmente
entrar completamente na vibração do Coração do Planeta.