segunda-feira, 4 de junho de 2012

ECLIPSE LUA CHEIA- 4 DE JUNHO!


4 de Junio


ECLIPSE LUA CHEIA- 4 DE JUNHO!


Vamos todos lembrar que hoje, 4 de Junho, se dará o Eclipse de Lua Cheia. O ponto máximo do eclipse se dará sobre a Nova Zelândia, Leste da Austrália e parte do Pacífico Sul; até o momento, havíamos falado das Antípodas. Pois, se se lembram, no mapa das Antípodas, esta região sul do Pacífico, é exatamente o oposto da Europa Ocidental; com isso, nós absorveremos sua energia justamente do outro lado do Planeta (Irlanda, Espanha...)!


                  LUA CHEIA
Estamos ativando a energia do Coração Espiritual do Mundo, reconhecendo as terras e história das Ilhas de Irlanda e Bretanha, e nelas se faz muito presente a energia da Lua, da Feminilidade.

COMEÇA A ATIVAÇÃO DA DEUSA! A Lua nos trará uma energia que permitirá moldar o campo do Coração para em seguida ativá-lo com a nova frequência do espírito Feminino que percorrerá os céus nos dias seguintes.


VENUS


Durante os dias 5 e 6 de Junho, Venus se posicionará entre o Sol e a Terra, criando uma espécie de Eclipse, por onde toda a energia da Deusa entrará no Planeta.

Estejamos, pois conscientes, desde hoje até os próximos três dias que a Lua e Venus, estão, inevitavelmente, preparando terreno para o que nós, como Terra, devemos fazer: dar forma e preencher a energia do Coração, ativando seu poder no Planeta uma vez mais.


Os convidamos a Alinahrem-se, desde hoje a noite, com o Poder da Lua, absorvendo-a a partir de seus pé (para aqueles que estiverem na Europa) e a partir de suas mãos e corona até todo o corpo, nas Américas. E nos dias seguintes, vivenciar a essência de Vênus em nosso interior, preparando-nos para brilhar. ANCOREMOS A TERRA EM SUA FREQUÊNCIA! E INTEGREMOS AS POLARIDADES, NO CÍRCULO DO CORAÇÃO!


Para mais informação sobre o Eclipse, colocamos aqui um texto enviado por Sonia Favero:

- Eclipse Lunar de Lua Cheia ~ Segunda-feira 4 de Junho

- Transito de Vênus ~ 5 e 6 de Junho

"O extraordinário trânsito astronômico de maio continua durante o mês de Junho, com o histórico trânsito de Vênus cruzando diante do Sol. Isto será precedido por um Eclipse Lunar. A Lua Cheia parcialmente eclipsada forma um T-quadrado com o Sol, Veênus e marte proporcionando uma grande oportunidade para curar questões de sexo e relacionamentos de todo tipo.

Nos dias que se seguem imediatamente ao Eclipse Lunar, vamos presenciar uma raro e espetacular evento conhecido como Trânsito de Vênus. Este é essencialmente um eclipse, entretanto em vez de ser a Lua posicionada entre a terra e o sol, será o Planeta Vênus. É a base do calendário Maya de “Longo Prazo” considerado por muitos como o sinal celestial de que a “Grande Transformação de Encerramento de Ciclo” começou.

Como as radiações combinadas de Sol e Vênus se dirigem até o campo  eletromagnético da Terra, entrelaça a energia do amor iluminador e unidade com a consciência coletiva. É uma imensa força impulsionadora e uma oportunidade de cura em massa, transformação e integração da polarização entre sexos. 

domingo, 3 de junho de 2012

CONVITE PARA O FIM DAS TERRAS FINISTERRE


CONVITE PARA O FIM DAS TERRAS FINISTERRE





ESPERAMOS VOCÊ NESTE 10 de junho para compartilhar o ultimo passo del caminho de ISIS 

Onde entregaremos la llave N°25 E nós vamos receber as 25 chaves da América



PROGRAMA INTENCIONADO DEL ENCUENTRO FINISTERRE
Olá, gente bonita! Aqui compartilhamos a previsão de cronograma das atividades que realizaremos no dia 10 de Junho em nosso encontro em Finisterre. 

LOGO NOS VEREMOS NO FINAL DAS TERRAS!

07:15 am: Meditação de Voluntarios  e Ativadores no Portal de Entrada.

07:30 a 08:00 am: Ultimos detalhes, acomodação e decoração do prédio.

08 a 11 am: caminhada até a frente do cenário, comas as atividades de boas vindas e limpeza: portal alinha-te!, agua, cinzas, som e ao final a atividade de pintar seu novo nome no camino (são 30 minutos de trajeto).

11 am a 12 am: apresentação, Mati e Diego falarão sobre a viagem e sobre o que faremos juntos durante este dia.

12 am a 12:15 am: atividade de início, como um círculo coletivo e uma explosão para começar!!

12:15 a 16 pm: atividades de alinhamento e vivência. Os garotos propõem que haja atividades por país percorrido desde as Canárias. Convidamos a todos a ver no blog as vivências dos caminantes, E PROPOREM atividades, certo?  VAMOS PENSAR TODOS JUNTOS!


16 pm: Meditação-Atividade: DIVINDADE FEMININA E PARTO PLANETÁRIO (com Claudia e Mirta) Convidamos a todos os consteladores e contenedores (nota tradução: canalizadores e “aparelhos” ) que se somem a esta tarefa.

17 a 19 pm: continuar com as atividades livres…fluindo, ressoando…

19 pm: Meditação- Atividade: ATIVAÇÃO DO PRÓPRIO CORAÇÃO E DO PLANETÁRIO. (Mati e Diego).

20 pm: Iniciamos a caminhada à Praia, todos juntos com nossas pedras que trouxemos. Ali faremos a entrega das pedras e da chave ao Mar.  

21 pm: música constante na Praia, acenderemos fogueiras e círculos como despedida e Deus sabe o que mais… J

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Episodio XXXII: Ankara - Turquía - OS OLHOS DA SERPENTE


Episodio XXXII: Ankara - Turquía


OS OLHOS DA SERPENTE



Nossa inesperada viagem a Anatólia




No momento em que estávamos debatendo sobre os lugares que seriam visitados, Turquia se misturou às dezenas de possibilidades. Mas foi rapidamente descartada por simples naturalidade.
Foi durante a viajem, quando nos demos conta de que muitos destinos mudariam no decorrer do trajeto, depois do que houve com Sumatra e Beijing, que, portanto, nos abrimos a essas possibilidades, nos deixando fluir.
Durante nosso percurso pela Ásia, nos chegaram algumas mensagens sobre a Turquia, perguntando-nos se iríamos lá ou não. Alguns falando sobre como era bonito, que não podíamos perder (está claro que os que disseram isso não sabiam sobre o que se trata nossa viagem), mas sobretudo um email de alguém de quem perdemos o endereço eletrônico e não recordamos mais seu conteúdo, nos disse que havia sonhado que os Leões de Hattusha tinham algo importante para nos dizer.
Estes leões estavam no centro de Anatólia, no território chamado Turquia a uns poucos quilômetros da capital : Ankara.

Por alguma razão, isto nos ressonou muito. Esses leões tinham algo para dizer-nos, algo que mostrar-nos, e o entenderíamos uma vez que chegássemos lá.
A Turquia é um país que pertence à Àsia, mas uma pequena parte de seu território está em território europeu. A cidade mais importante, Istambul está uma parte em um continente, a outra parte em outro continente. Por alguma razão, os dias que podíamos ficar na Turquia eram apenas dois, quer dizer que teríamos apenas um dia completo no país. Talvez seja complicado pensar que nos movemos pelo mundo com se fosse um bairro, já que não é normal passar um dia ou no máximo três em um país e mudar para outro como se nada houvesse, mas este ano esta foi a forma em que devíamos fazer as coisas, e aceitamos isso. 


Não tínhamos tempo de conhecer nada do que nos haviam falado: a formas Istambul, a preciosa Capadócia...mas nós devíamos dirigir exclusivamente para onde o destino nos havia dito.  Frequentemente vezes ouvíamos falar de Turquia e os Leões de Hattusha tinham algo eminente para nosso caminho Harwitum. Não entendíamos por que nos enviavam a este país desde o Egito, de certa forma rompendo a linha da Rosa, da qual haviam nos falado no Egito, uma linha atravessando a Europa. Mas, de todas as formas a razão de nossa passagem por ali, e sua lógica, somente o compreenderíamos uma vez que tivéssemos pisado em suas terras.


Perseu ainda estava presente

Saímos do Cairo a caminho de Istambul. Ali fariamos escala antes de chegar a Ankara. Istambul é a cidade mais conhecida da Turquía, tem sido sempre a capital , desde tempos antigos, chamada Bizancio e também conhecida como Constantinopla, foi eixo dos impérios Romano de Oriente, e muito depois do  Otomano. Turquía parecia ter a energia dos dois continentes: Asia e Europa. Seus impérios e países sempre tiveram parte dos dois, e Istambul como centro. Foi ali onde se ordenou que se unissem os textos antigos que acabariam por formar a Bíblia atual, o Concílio de Constantinopla. Sem dúvida era um foco importante na história de nossa realidade atual, já que ali foram tomadas decisões que moldaram nosso passado e, portanto, nosso futuro.

Saímos do Cairo a caminho de Istambul. Ali fariamos escala antes de chegar a Ankara. Istambul é a cidade mais conhecida da Turquía, tem sido sempre a capital , desde tempos antigos, chamada Bizancio e também conhecida como Constantinopla, foi eixo dos impérios Romano de Oriente, e muito depois do  Otomano. Turquía parecia ter a energia dos dois continentes: Asia e Europa. Seus impérios e países sempre tiveram parte dos dois, e Istambul como centro. Foi ali onde se ordenou que se unissem os textos antigos que acabariam por formar a Bíblia atual, o Concílio de Constantinopla. Sem dúvida era um foco importante na história de nossa realidade atual, já que ali foram tomadas decisões que moldaram nosso passado e, portanto, nosso futuro.

O que nos chamou a atenção em nossa viagem a Turquia foi que os vôos para Grécia, Bósnia e Itália, todos faziam escala em Istambul.

Ao saber disto, inclusive vôos sem lógica - como fazer Atenas-Istambul- Saraievo- Istambul- Milão (vejam um mapa), parecia querer dizer-nos algo. Estando no aeroporto, nos veio à cabeça a sensação de ter toda aquela enorme cidade dentro de nosso campo magnético, unindo Europa e Ásia Menor, entre o Mar Morto e Mar Márama. Esta sensação nos permitiu sentir-nos parte de algo parecido a um tecer e destecer da energia que estávamos focalizando na região. Era provável que nossa presença ali, tivesse a ver com um desenlace entre as energias do caminho.
Aterrizar en Ankara fue muestra obvia de ello. 


Aterrisar en Ankara foi demonstração óbvia disso. 

Ankara tornou-se a nova capital da Turquia depois da queda do império Otomano, quando as invasões francesas, inglesas entre outras, contornaram a costa e tomaram Istambul, fazendo com a Turquia necessitasse reorganizar-se em um ponto longe dos portos de invasão: um pequeno povoado dedicado a fazer lã, no centro de Anatólia. Assim, Ankara tornou-se capital da nova Turquia.

O país é uma estranha mistura entre o europeu, o asiático e o árabe. A infraestrutura nos surpreendeu, pois possui uma organização social bastante moderna e tecnológica comparado ao que nós esperávamos da Turquia.

 Modernos transportes, edifícios, aerolinhas, aeroportos impressionantes, autopistas… tudo está organizado e “europeizado”. A maioria da população é muçulmana, mas o estado é laico, de poucos, se não o único país muçulmano do mundo com um estado laico e livre.


A imagem turca na história tem sido uma grande mancha obscura para os povos que rodeiam seus limites atuais, como Armenia. Ainda hoje o povo turco nega tal genocídio. Inclusive quando perguntamos a nosso guia por que não deixavam os armênios investigarem sua própria história em suas antigas terras do Lago Van, a leste da Turquia, este se aborreceu, dizendo que isto era mentira, e que havia muitos armênios fazendo coisas ali...que não foi o que nos disseram em Yerevan.

No entanto, haviam avançado bastante em sua imagem, a tal ponto que muitos desejavam voltar ali. As paisagens verdes, com belos povoados antigos, ovelhas pastando entre flores, e um clima agradável, tudo nos mostrava um aspecto deste país que desconhecíamos.

Quando estávamos preparados para a aterrissagem, eu estava folheando a revista da Turkish Airlines, olhando principalmente os mapas, que sempre têm algo para dizer, e algo me chamou a atenção. O mapa mostrava as rotas aéreas, cidades, países do mundo, e sobretudo sua geografia bem marcada com montanhas e verdes.
Analisei a Turquia e sua forma. Me lembrei de um quadro no aeroporto de Dubai, que mostrava a concepção antiga da região do Oriente Médio como se fosse um cavalo. A cabeça do cavalo era Turquia, já que se vê perfeitamente o contorno de seu maxilar inferior.
Mas eu tinha visto outra forma ali, como se fosse um lagarto gigante, ou um dragão. A questão era ...que faz esta estranha cabeça aí? Que papel cumpre?

Nisso, pude encontrar o resto da forma. As montanhas que nascem a Oeste da Asia Menor, quer dizer, nas costas do Mar Egeu, se estendem desde o leste atravessando toda a Anatolia, Armenia, Azerbaiyán, Iran, Afeganistão, Tibet, Mongolia, Siberia Oriental até o norte de Kamchatka, passando por Bering até o Alasca, baixando pela cordilheira das Rochosas no Canada e EUA, atravessando de maneira sutil a pequena cordilheira da América Central e iniciando sua fase final pela extensa cordilheira dos Andes, terminando na Terra do Fogo como uma pontinha dobrada, a cauda da Serpente… Ali estava, a maior Serpente do mundo.
A Serpente de Luz atravessava as grandes cordilheiras do Mundo, as maiores e mais extensas, e todas pareciam estar conectadas.
O início de seu percurso ficava na boca, a oeste da Turquia, no Mar Egeu, e seu final ficava na ponta leste da Ilha de Rio Grande, Argentina.
A famosa energia de Luz que circula pelas montanhas do mundo, parecia ter seu princípio naquele território.
Emocionado, mostrei a Diego, e recordamos bem o que foi dito em Saqqara: Os Olhos da Serpente. Que significaria isso?

Ankara estava precisamente na altura do que poderia ser interpretado como o Olho da Serpente. Vimos que perto havia uma vasto mar de sal...era possível que este mar fosse um ponto a visitar. Teríamos apenas um dia na Turquia, e parecia que o que tivéssemos que fazer ali, teria que ser feito muito rápido.

 As coisas iam ficando claras para nós. Enquanto o avião aterrissava, comentávamos sobre a mensagem de “abrir os olhos da serpente”. Parecia ter a ver com recuperar a claridade. A serpente, todo o percurso energético da mesma, transita por terras de conflito e dor histórica. Sua cauda está se ativando, mas se sua cabeça permanecer cega à nova realidade, de nada nos serviria.
Era possível que abrir os olhos da Serpente, na Turquia, mobilizasse a vibração de luz no fim de seu corpo, América do Sul. Era como se Turquia e Argentina estivessem conectadas pelos extremos. 


Nisso pensamos....oh meu Deus...Menem...Teria que ver Turquia em nossas terras com uma mensagem oculta do universo sobre a cegueira da serpente, tendo um povo cego nas mãos de um turco durante 10 anos...? e o qual segue ainda no Senado...para não ir preso, claro; possivelmente, quando a serpente abra os olhos...nosso karma argentino se liberaria... “no sé… capaz… ponele…” (diria nossa amiga Silvina).
Falando de refletir-se, de abrir os olhos, de despertar, de curar a própria escuridão e luz, de enfrentar-nos a nós mesmos nesta energia, tudo de alguma forma nos lembrava a análise que havíamos feito do mito de Perseu em nossa estadia em Oman.
Nisso, o avião já havia aterrissado, e se dirigia ao finger para que descêssemos ao terminal. Quando freia, olhamos pela janela, e justo ao nosso lado, um enorme avião que em sua asa tinha um pequeno cavalo com asas. Ao ver ao avião completo, descobrimos o nome da empresa: Pegasus. Ali estava, o universo outra vez esclarecendo as dúvidas. Vinhamos de uma energia que nos havia falado de Perseu, o qual defendeu Andromeda do grande monstro marinho com forma de serpente nos céus (ver constelação), ao qual só se podia deter e matar mostrando-lhe a cabeça de Medusa: o único ponto frágil deste monstro eram seus olhos, e foi por ali, ao se mostrar-lhe a Medusa, que se transformou em pedra e foi destruído.

Pégaso nos acompanhava. O mito de Perseu seguia presente ali. A grande serpente podia ser de Luz ou de Escuridão, podia escolher seguir sendo cega e um monstro, ou escolher ver e ser uma serpente de Luz.

Descendo do avião, Diego disse estar surpreso com a quantidade de pessoas de olhos verdes que cruzamos desde Istambul. Muitos turcos pareciam ter olhos claros, concretamente, verdes. Disse: “parecem verdes como de serpente”. Continuamos vendo ollhos verdes que nos chamaram a atenção durante nossa estadia na Turquia, isso parecia ter algum significado para nós...mesmo que ainda não pudéssemos compreendê-lo muito bem.


A mensagem dos Leões

Ao chegarmos encontramos com nosso guia. Segundo nos havia dito a agencia da Turquia, movimentar-se por este país era complicado e não podíamos alugar um carro nem entrar nos lugares onde queríamos sem um guia turístico.
Como só tínhamos um dia, não queríamos dar muitas voltas, e aceitamos o trato. Mas ao sair do aeroporto, tivemos uma surpresa: havia muitos Rent a Car, e muita gente indo por sua vontade. Da mesma forma, nos lugares que queríamos ir, na havia sequer entrada: era livre e ao ar livre, e vários turistas que vimos chegavam por ali sozinhos.


De qualquer modo, levamos em consideração, pois não teríamos compreendido muitas coisas se nosso guia não estivesse ali durante nossas poucas horas.
Um aposentado nos levaria a todos os lugares...o qual nos dava um pouco de medo, e que se apresentou já queixando-se, pois não queria dirigir tanto...começamos com o pé errado.
No outro dia cedo, nosso objetivo era Hattuşa (Hattusha), uma antiga cidade Hitita, sua capital, concretamente. Esta se encontra no sul na província de orum (Chorum), a leste de Ankara. Nós acreditávamos que estava muito mais perto, mas o percurso nos custou mais de umas duas horas pra chegar.


Os hititas, haviam sido um povo que conseguiu estender-se ao largo de grande parte do Oriente Médio, inclusive fazendo limites com o Egito, na atual Israel. Eles vinham migrando há milênios desde o norte da Eurásia, atual Rússia, como familhas Indo-européias se assentaram em Anatólia, e ali se transformaram em uma importante civilização, com deuses, templos, comércio, aduaneiras, capital, inclusive escrita. Eles se faziam chamar Povo dos 1000 deuses, pois honravam a muitos.
Assim como os Gregos, tinham conflitos diretos com seus deuses, os quais necessitavam dos humanos. Sabendo disto, os humanos às vezes se rebelavam contra eles, dizendo-lhes que a partir de agora não mais iriam honrá-los, o que era mal para os deuses. Estas conversas entre humanos e deuses, em um nível tão natural, faria pensar sobre a verdadeira origem “celestial” dos mesmos.

Mas no entanto, nosso guia nos explicou que os Hititas não foram os primeiros habitantes de Anatólia, e sim os Hatti.
Este povo não era social como os hititas, com seus avançados sistemas, como os egípcios, e sim eram mais como adoradores da natureza, vivendo em tribos. Este povo é um enigma na história, pois ninguém sabe muito sobre eles, já que não deixaram informação de si mesmos. Quando os hititas chegaram, dominaram tudo e o legado Hatti de perdeu.

Lembrei-me, então, que em alguns mapas que fiz sobre a anitguidade do Mediterrâneo, na região de Anatólia, havia uma aldeia com nome Hittai, de quem se dizia serem anteriores a aos Hitita.
Isso me chamou muito a atenção, pois confirmava outra de minhas memórias sobre a história da região. O guia nos explicou mais algumas coisas sobre o lugar, mas para nós nada era realmente de valor para aquilo que nosso caminho demandava. 

VIDEO RUINAS HITITAS




Fomos subindo o caminho por setores, já que a cidade antiga estava situada em um vale entre montanhas, e em nossa segunda parada, pudemos visitar um dos lugares que mais nos chamou a atenção.
Nosso guia também mencionou algo que coincidia com nosso caminho:
_“Estas pedras vêm de uma cratera a quilômetros do outro lado das colinas, mas sem dúvida, se estima que alguma tem entre 30 e 50 toneladas..não há burro que carregue estas pedras. Além disso, tão bem cortadas, perfeitamente...”


Aqueles cortes nos lembraram Machu Pichu, Kaimanawa...e sentimos que havia sido utilizad a mesma teconologia em todos aqueles lugares: o som.
O som conectava a construção de todos os grandes mistérios da história.
No centro, havia um lugar cerimonial, onde algo nos chamou a atenção: no centro, ao ar livre, uma pedra que se diferenciava de todas
_ “ E esta pedra ?”- perguntamos, surpresos.
_ Não se sabe ao certo – respondeu – mas com ceeteza, segundo se interpreta, foi trazida por motivos cerimoniais e de adoração.

Como sempre, não sabíamos até onde realmente sabiam os historiadores. Muitas das pessoas que analisam a história fazem o mesmo que nós: criar hipóteses, e basear-se nelas. A única diferença entre eles e nós era que eles tinham mais tempo, mais títulos (diretamente, têm um título) e, por conseguinte, um grupo de trabalho que segue a hipótese. Nós não tínhamos nem tempo, nem título, nem equipe, então nossas hipóteses não eram sérias. 

VIDEO CIUDAD DE HATTUSA



Mas esta pedra nos dizia algo que podíamos perceber em sua vibração...lisa, suave, grande como um bloco, quadrada e esverdeada.

Destoava de todas as demais pedras e rochas ao redor, e segundo nos contaram, e a única encontrada assim, na região. Quando nos pusemos frente aos leões, entendemos que eles não tinham nada para nos dizer, e sim para nos mostrar. Eles eram os guardiões desta antiga cidade Hatti, Hitita, e detrás de suas portas estava realmente nossa mensagem.  Em um só dia, nos haviam mostrado os olhos e a serpente, era momento de nos encontrarmos com aquele mesmo olho, que há milênios estava ali esperando para voltar a ser consciente. 


Os olhos verdes nos haviam dado a pista para encontrar-nos com esta rocha verde, e as cordilheiras do mundo, encontrar a serpente que nos une. Os Leões de Hattusha, eram guardiões de um segredo energético que afetava a Serpente de Luz. Ali estavam seus cegos olhos.

Essa bela e lisa rocha verde que se encontrava no coração da cidade antiga, depois de passar os Leões, era o grande olho da Serpente. Sua textura era suave e irradiava o calor de uma forma muito diferente do resto das pedras. Senti que tinha que abraçá-la fortemente e envolvê-la em nosso campo energético.
Por um momento me deixei estar sobre ela e sentir seu calor irradiar. Tal como nos haviam dito em Saqqara, era ali onde encontraríamos os olhos da serpente, e fazendo-o consciente, esta poderia ver.

Muitos associam a Serpente a um aninal rasteiro e malévolo, estreitamente ligado a seitas, illuminati, maçons, satânicos e, sem dúvida a imagem da serpente passou a ter esta conotação negativa devido ao poder do Cristianismo, o qual vê todas as imagens antigas como pagãs. As tradições antigas tinham a serpente como um animal representativo da Sabedoria e da Medicina, um animal que pertencia a terra e sabia muito a mesma por viver tão perto dela.
É por isso que muitos sábios ou tradições antigas utilizaram sua forma e nome como escudo de poder e emblema de seu conhecimento. Mas quando o Monoteísmo trouxe o controle, as imagens de animais foram desprestigiadas e castigadas como imagens satânicas que iam contra Deus.
Desde este momento, o mundo viu a esses animais da mesma forma que os cristãos viam as pessoas contrárias às suas políticas totalitaristas, possuidoras destes símbolos. 
Hoy la tradición cristiana permanece incluso en aquellos que creen estar en contra de los mismos, creyendo que la imagen de la serpiente es un símbolo de destrucción y control mundial.

Hoje a tradição cristã permanece, inclusive naqueles que creem estar contra os mesmos, acreditando que a imagem da serpente é um símbolo de destruição e controle mundial.

Sem dúvida, a serpente representa essa energia telúrica da Luz, que se move pelo mundo ativando a energia e vitalidade, conectando aqueles que habitam seus flancos ao redor do planeta. Sues olhos iluminam o espírito sãs montanhas, mas faz tempo que a serpente fechou os olhos, o que trouxe , ao longo de seu corpo montanhoso, grandes problemas, conflitos, controle e guerra para a humanidade.
Era momento de abrir seus olhos. Segurando esta pedra, depositando nossa consciência e a partir dali fazer menção constante deste tecido da realidade, para acender seus olhos e ativar sua luz a partir deste momento. 



Se seus olhos se abrissem, sua luz moveria as montanhas, e co-criaria novas realidades em todas as terras que rodeiam sua forma.

Turquia, Síria, Geórgia, Arménia, Azerbaijão, Iraque, Irã, Afeganistão, Paquistão, Índia, Nepal, Turcomenistão, China, Tibete, Butão, Mongólia, Sibéria russa, Alasca, Canadá, Estados Unidos, México, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile e Argentina, que compreende a rota da Serpente da Luz.
Todos esses países moveriam esta luz através de suas montanhas, e todos eles abririam seus olhos.

A Chave da Cabeça

Para sentir a energia deste olho de pedra, nos dirigimos a um lugar que nos chamou a atenção. Era um pequeno lago ao sul de Ankara.
Talvez não tenha nada de especial para turismo, é mais um lugar onde descansam as pessoas da capital nos fins de semana, mas seu nome foi o que nos indicou sua importância em nosso percurso.
O olho estava se limpando, ao voltar a ser respeitado como tal, e a consciência devia ancorar-se em sua Cabeça para permanecer ativa.
Não podíamos deixar uma Towei Lumbar nas ruínas de Hattusha, pois não havia onde pô-la que não a roubassem, mas um homem nos deu uma pista: Gölbaşi. Quando perguntamos seu significado, o guia nos disse: “significa Lago da Cabeça”. 


 Göl em turco, significa Lago, o que me chamou a atenção, é que em sayonico, aquela língua que recordo da Africa do Norte, falada há dois mil anos, Göl, significa: Olhos. Olho de água… possivelmente… Tudo estava nos levando a unir certos pontos soltos em nosso percurso. O dragão, a serpente que vem da Ásia, o plexo, abre sua boca sobre a Europa, e nos mostra seus olhos no centro de Anatólia. Ali, entre Hattusha e Ankara, devia ir a chave...mas...qual chave?
Para quem não se lembra, houve na China um problema com as chaves de consciência que estamos semeando como um símbolo do Caminho em cada um dos pontos que visitamos. Uma chave de consciência, por uma ou outra razão, decidiu que não ficaria Xian, lugar que tinha como destino (ver Episodio XXIV). Carregamos esta chave conosco, sem saber ainda aonde devia ir.


A sensação de Diego em cada lugar novo que pisávamos, PE que esta chave não pertencia a nenhuma dos lugares que pisamos antes de Xian, e minha sensação era que esta chave não podia entrar na Europa, pois sua energia não tinha nada a ver com o que as terras necessitavam.
Quando surgiu a Turquia na metade do caminho, eu disse a mim mesmo que ou esta chave ficava ali ou eu não entraria na Grécia.
A chave de Xian tinha uma energia que pertencia `as pirâmides daquele lugar, a suas constelações e ao povo ancestral de Taklamakan, guradiões das Pirâmides, os Uyghur.

O recado ali foi forte: _”nada resta aqui do que foram estas terras, hoje, devem destruir-se para regenerar-se, e nenhuma consciência deve aconrar-se aui hoje”.



Estando na Turquia, decidimos os dois deixar a chave ali, para que esta força energética da Ásia, não entre na Europa, sendo a mesmo muito diferente do caminho de Ísis que começávamos ali.

Mas neste mesmo dia, tivemos uma grande surpresa. Entre os trajetos de Hattusha e Gölbasi, contamos ao guia sobre nosso projeto, falando sobre cada país, mencionamos a China e nossas opiniões sobre este país. E ao final dos comentários, ele nos conta uma história que nos encheu de alegria dentro do mistério do Caminho de Harwitum:

“_ Há algum tempo fui à China, e ali tive uma surpresa: se aproximou de mim um menino que não tinha nada a ver com os chineses, seus olhos, cor, nada; e eu soube ali que aqueles povos são muito mais antigos que os chineses e que haviam habitado aquele território muito tempo. Seu rosto era muito parecido com o meu, e do meu povo, e foi uma mostra de que nós turcos estamos relacionados com a China, porque antes vivíamos ali...” Começou a contar-nos que os turcos, na realidade, chegaram à atual Turquia por volta do ano 1300 de nossa era, provenientes de territórios como Gobi, Turkmenistão, Tíbet, China…

Então, imediatamente perguntamos: “Conheces os Uyghur?”
E sua resposta foi “ Claro! Eles são nossos antepassados mais longínquos! Por isso aquele menino se parecia conosco; os Uygur, inclusive, falam muito parecido ao turco, porque nós viemos deles...”

Isto fez despertar uma íntima alegria. A história fazia sentido. A chave de Xian não havia querido ficar ali, em uma terra onde as pessoas que habitavam já não viviam ali. Em seu sangue, de certa forma, parte daquele povo turco possuía em os genes dos guardiões daquelas pirâmides antigas da China, e a chave ficaria ali, seria levada, inconscientemente por nós até a terra onde habitavam os descendentes daquele povo.




Chegamos a Gölbasi, e a energia de uma tormenta nos envolveu. O antigo deus Thor, o trono, o raio, nascido aos pés do monte Ararat na antiga Armenia, havia percorrido o mesmo caminho que nós, e há algumas semanas também ressoava em nossas cabeças. Por alguma razão, sentimos sua energia, e era porque o antigo povo turco se relacionava com o nome de Thor, já que esse mesmo personagem havia vindo do leste, e governou Antólia, tornando-se tão importante que foi adotado pelos Nórdicos, Sajones e Celtas como um de seus deuses supremos, Thor nascido em Anatólia, e cujo nome ainda é mencionado como raiz da palavra tormenta em vários idiomas, como espanhol e inglês.
Indubitavelmente, sua energia recebia a chave pois, sem avio algum, apareceu uma tormenta com raios e trovões após um dia ensolarado e bonito.
Antes de sair para o Lago, algo me fez pegar uma pequena pedra, e ao pegá-la, senti em meu interior uma frase “com os golfinhos”. Esta frase não tinha nenhum sentido naquele momento, mas teve debaixo de chuva no Lago da Cabeça. 


Devido a chuva, não havia nada disponível para subir e entrar no lago para fazer a entrega da chave. Até que encontramos um senhor que aceitou dar-nos algo em que pudéssemos navegar...um pequeno bote de pedais, com forma de golfinhos amarelos...Esse tipo de coias me demonstravam que apesar do cansaço e dos apuros, ainda não tínhamos perdido a conexão com a Rede.

Pedalamos entre a chuva e os trovões, até entrarmos um pouco em Gölbasi, e ali, sobre essas águas, oferecemos a chave à energia de Thor, lançando-a no centro da Cabeça da Serpente que começava a abrir seus olhos.


VIDEO LLAVE EN GÖLBASI


A estadia na Turqui foi de apenas um dia...um dos mais intensos de nossa viagem. Era o fim do nosso caminho pelos Chacras básicos. Uma vez desperta a energia da Serpente na Rede Maqgnética Planetária dentro de nossa consciência, era momento de reconhecer a energia que alimenta a esta Serpente, a este Dragão, ativá-la e conscientizá-la, despertando a energia do Coração, tentando compreender o porpósito do trânsito por nosso próximo destino e sua proximidade com a Turquia.

Grécia estava a um passo, e este passo voltava a ser Istambul. Voltando a realizar um salto de consciência naquele ponto nevrálgico de quebra energética entre Ásia e Europa, pudemos finalmente entrar completamente na vibração do Coração do Planeta.