sábado, 14 de julho de 2012

EPISODIO XLV: U.S.A - O GRANDE PAI SÁBIO


O GRANDE PAI SÁBIO
O Grande Pai Sábio
Reconhecendo a Sagrada Trindade


Reconhecendo a Sagrada Trindade


En Dezembro de 2011; por alguma razão, tivemos que realizar uma viagem ao México para um Congresso de Educação e Consciência que se realizaria em Mexicali.
Neste congresso, iriam pessoas relacionadas à Educação, mas ainda assim, sua organizadora, uma mulher de uns 80 anos com o espírito e vitalidade de 20, convidou, a mim e a Diego, junto com German e Vero, para falarmos da Educação de outra perspectiva. Claramente, o que eu e Diego tínhamos para compartilhar não tinha nada a ver com um sistema educativo, e sim com a aprendizagem de algo muito mais amplo, a saber, a aprendizagem Universal.


Nesta palestra, ou aula, foi  a primeira vez que falei do Grande Pai. Soubemos que Mexico tinha a forma de um homem, um sábio aborígene, sentado. Seu Coração se localizava em algum lugar no peito, a que chamam Chihuahua; Cidade Juarez era sua garganta, laringe (bastante suja e dolorida), seus rins frustrados e parte inferior das costas, a província de Sinaloa, seu estômago e plexo, a região central, onde estava a capital e suas pernas, joelhos, era Yucatán. Onde nós estávamos era seu ombro direito, sobre seu braço, que era a península da Baixa Califórnia.
México havia sido um país muito antigo e importante que abrigava muitos povos aborígenes civilizados, mas foi dominado pela Espanha, aGrande Mãe dando seus novos limites e objetivos.
Naquela estadia em Mexicali, nos demos conta de que estávamos, de certa forma, fazendo uma massagem nos ombros do Grande Pai, e foi assim que percebemos que a este padre faltava algo muito importante: a CABEÇA.

Os Estados Unidos haviam cortado a cabeça daquele Velho Sábio, deixando –o sem sentido. Desde aqueles tempos, quando os estados da Consciência, quais sejam: Novo México, Arizona, Colorado, Nevada e Califórnia, foram separados deste território de união, o espírito do Pai se perdeu, e, portanto, todo o sentido pelo qual existia. A partir desse momento, os povos aborígenes tiveram uma divisão  muito grande entre seus chakras superiores e os inferiores, fazendo com que os povos originais dos USA perdessem sentido na Terra, e fazendo com que o povo mexicano se tornasse emocional e irascível.
Mas era hora de reconhecer esta sabedoria a partir de um aspecto muito além das tribos, dos povos nativos, dos maias, navajo, hopi, astecas, isto devia ser observado de uma perspectiva  muito mais global: aquilo que a Grande Mãe tirou do Grande Pai devia ser liberado, para que sua sabedoria geográfica permita que a nova mensagem chegue à Nova Mãe: o sul Sulamericano.


Terra Hopi, o centro da Consciência

Foi por esta razão que a vida me levou a conhecer Roy.
Roy Littlesun, é um nativo da ilha de Java, Indonésia. Em suas viagens, chegou ao deserto do Arizona, várias décadas atrás, onde conheceu Titus, seu pai adotivo hopi.


Titus sabia que entre os Hopi havia se passado algo há muito tempo que fez com que, dentro da mesma família aborígene, houvesse confrontos e desentendimentos.
Isto levou a compreender que os Hopi não estavam preparados para levar sua milenar mensagem ao mundo, e teriam que ser aqueles que viessem de fora, aqueles que portavam a energia da viagem e da comunicação, os que levassem a mensagem dos Hopi para o mundo.
Foi por isso que Titus ensinou tudo que esteve em seu alcance a Roy, o qual seria encarregado de fazer esta mensagem chegar até as terras que deveriam recordar e liberar: Ibéria e Europa.
Ali conheci a este pequeno avô de setenta e tantos anos, com quem tivemos conversas sobre o futuro e as chaves da Nova Humanidade. Nunca pensei que no ano seguinte estaria pisando em suas terras, que me mostrariam realidades muito diferentes das que imaginava.
Ao chegar a Phoenix, uma energia muito estranha me envolveu...pareciam serpentes gigantes que saiam das montanhas e faziam com que meu campo se sentisse doente. Arizona me recebia com a sensação de que no deserto havia energias contraditórias muito grandes, e estes animais etéricos mostravam tal realidade. Depois de aterrissar em Flagstaff, me esperava uma viagem de duas horas de carro até a Granja de Titus, na reserva dos Navajo, em terras Hopi.

Roy me explicou que quando os Navajos começaram a atacar a Coroa Espanhola, os espanhóis ameaçaram fazer praticamente desaparecer este povo. Mas os Hopi interviram, pedindo que houvesse uma trégua e, para isto, em troca, os hopi pediram aos navajo que cuidassem de seus limites. É por isso que o território das Quatro Esquinas (Arizona, Colorado, Novo México e Utah) está sob custódia da Reserva dos Navajo, e, no centro, as Terras Hopi.
Ao chegar, me encontrei em pleno deserto, sem nada ao seu redor, uns poucos pés de milho crescidos, e duas casas, umas das quais era um trailer de caminhão enorme, e a outra, uma cozinha.
Sem luz nem água, ali vivia Roy, dividindo o lugar com algumas pessoas que estão, normalmente, de passagem. Caroline e seu parceiro do Japão, há dois anos estavam ali, e em março haviam tido seu pequeno bebê ali mesmo.


Um alemão, Fritz, uma colombiana, Camila, e um norte-americano, Rusty, estavam por ali de passagem por tempo indeterminado. De vez em quando aparecia algum xamã guatemalteco, mexicano, alguns visitantes de Los Angeles, mas todos iam e vinham.
Ali me dei conta de algo. Passeando pelo deserto com Roy, pude conectar-me com a energia do lugar, e percebi que estava adormecida.
Todos concordavam comigo. A consciência do Grande Pai dormia, e não podia despertar por meio daqueles que a habitavam.
Esta terra foi, supostamente, o Primeiro Polo Norte da Terra,por isso é um território completamente vulcânico, e com milhares de minerais que surgiram do centro da terra. A informação que possui este território é poderosa, mas ninguém a utiliza.

Desde que os Estados Unidos (a Grande Vaca), cortou a cabeça do Sábio, os povos nativos perderam seu sentido. O sentido da voz, do espírito, do coração, do ser, todos estavam separados. Isso se refletia em sua sociedade. O povo Hopi é um povo de tradições. Percorrer seus povoados é como transportar-se ao Altiplano Andino, uma imagem pouco esperada nos EEUU, mas este está, sem dúvida, ali, porém infiltrado entre eles; centenas de comércios americanos invadiram suas ideias e formas de vida: Mc Donald´s, Coca Cola, Hospitais, 4x4, negociados pelas terras, incluindo a atual disputa pela venda das únicas águas.
Os Hopi, observei, ainda possuem, como povo, uma inocência que mantém suas tradicções, suas histórias, mas pude notar que não acontecia o mesmo com sua Consciência. Como muitos povos aborígenes, absorveram apenas o mais degradante das culturas ocidentais, ou permanecem desconectados do mundo. Muitos nem sequer sabiam que as pessoas do mundo conhecem suas histórias e profecias, muitos jamais saíram do Arizona. É uma sociedade que reflete o mundo: dividida e em decadência, mas com uma esperança em suas intenções de manter o que são.
Sem dúvida, parecia que a Terra já não responde há séculos ou milênios, e que as Kachinas (mensageiros ou mestres de Luz) já não vêm por suas terras.
Roy e a maioria do Hopi não se dão muito bem. Roy pensa que os Hopi se desconectaram de seu propósito, e os Hopi pensam que Roy se mete muito. Sem dúvida, ambos estão cumprindo o que devem fazer...mas algo faltava ali, algo que a terra está constantemente refletindo, e que parece difícil compreender.



A mensagem dos Três Conceitos

Para observar a realidade Hopi, um dia nos dispusemos a ir de carro, Camila, Fritz e Rusty, a uma dança de Kachinas para pedir chuva, em um povoado que estava magicamente localizado sobre um planalto. Com surpresa vimos que chegamos justamente para a última kachina do ano, na qual os payasos seriam os anfitriões.

Segundo me contou Ruben, um nativo Hopi que compartilhou conosco os encontros de Barcelona e Madri, há milhares de anos as Kachinas eram mensageiros de luz que vinham ensinar aos homens e mulheres. Se pareciam com humanos, mas não eram. Em um momento, um dos humanos tentou aparentar ser como eles, e isso os aborreceu. Por esta razão, desde aquele momento, as kachinas não voltaram nunca mais. Somente às vezes voltavam em forma de elementos da natureza, como o vento, nuvens ou chuva. Estes enviavam mensagens, até que um dia uma pessoa conseguiu comunicar-se com eles, e após idas e vindas, discussões e oferendas dos sábios humanos, as kachinas decidiram ensinar a alguns deles como poderiam, eles próprios, humanos, a sua maneira, fazer aquilo que antes faziam estes mensageiros.Lhes disseram que se queriam tanto ser como eles, que deveriam praticá-lo. Desde esse momento, as cerimônias kachinas invadiram as culturas do sul norte-americano.


A festa era grandiosa, gente de todas as idades e arredores visitava o povoado. A praça central se encheu de gente feliz, e dezenas, senão umas poucas centenas, rodeavam caminhando, sentados ou correndo sobre
La fiesta era grandiosa, gente de todas las edades y de los alrededores, visitaba el pueblo. La plaza central se llevó de gente feliz, y decenas, si no unos pocos cientos, rodeaban caminando, sentados ou correndo sobre os telhados dos vizinhos. A imagem de centenas de pessoas sentadas nos telhados, enquanto os payasos kachinas lançavam a todos: frutas e doces, que voavam pelo ares, enquanto todos felizes corriam para agarrá-los, era impressionante. As danças para a chuva começaram e duraram até que o sol se pôs no horizonte.
Infelizmente, proíbem as câmeras fotográficas, por isso lamento dizer que não pude obter nenhuma imagem de semelhante festa, já que me advertiram, inclusive, que me poderiam tomá-la.
Não havia ninguém tirando fotos...talvez, para não pegar os espírito do momento, mas esta é outra das razões pelas quais o mundo não pode aprofundar-se na mensagem atual do povo indígena.
Minha pergunta foi muito ocidental: por que fazem tanto esforço para pedir chuva, e não se mudam para onde chova?
Obviamente, me respondeu Roy, este seria o caminho fácil. Os antigos sabiam que o espírito puro, o espelho da vida, somente poderia ser encontrado no deserto, e por isso muitas das antigas tribos e civilizações procuraram viver no deserto ou perto dele, para poder encontrar a conexão com o espírito interno e externo. O esforço de consegui-lo, o caminho, era o importante, e as facilidades não ajudavam o povo a encontrar essas respostas.
Caminhando pelos telhados, enquanto a festa continuava, pude encontrar no céu algo que em seguida me atraiu e soube que queria me dizer algo. Então soube que de uma maneira ou de outra, essas nuvens eram uma daquelas kachinas

Antes do pôr-do-sol, uma estranha nuvem se formou no horizonte, tomando estranhas formas que com a luz do entardecer pareciam divinas e pintadas.

Três picos rodeados de três bolas mostravam três conceitos esquecidos, mas cravados como espinhos na terra. Três coisas que não podiam soltar-se e que as próprias pessoas haviam enterrado e esquecido. Esta terra estava adormecida e devia despertar. Faria isso quando suas três mensagens fossem compreendidas e fossem devolvidas ao redor da terra como mensagens, e assim, no novo amanhecer, o Leão se levantaria e a sabedoria floresceria nas novas terras.
Três conceitos, que não entendi naquele momento.
Ao retornar, comentei com Roy, e começamos a indagar sobre o que esta terra nos estava pedindo. Mas isso seria algo que entenderíamos quando as águas limpassem nossa âncora no deserto.

Sedona: a Capilla del Monte Norteamericana


No dia 03 de Julho, fomos com Roy a Sedona. Esta pequena cidade metida em uma estranha quebrada de cores laranja e de estranhas formações rochosas, é um centro de conexão e espiritualidade dentro dos Estados Unidos. Mas, como toda cidade espiritual, atrai de tudo. A cidade está cheia de espiritualismo superficial. Um capitalismo estilo americano envolve o ambiente, e centenas de turistas passam constantemente por ali.
Várias atividades espirituais atraem pessoas de todo o mundo, mas muitos encontram ali um lugar de paz, tranquilidade e reconexão.
Meu objetivo ali era reconhecer a energia do lugar, mas outra coisa aconteceu, para que minha visita ali fosse mais concreta.

Semanas antes, havia recebido um email de uma mulher de Miami, dizendo-me que Peggy Dubro queria falar comigo em Sedona, se fosse lá. Justamente, lhe disse que sim, e pudemos conhecer-nos. Peggy é conhecida por ser canalizadora da técnica energética EMF Balancing (Técnica de Equilíbrio do Campo Eletromagnético), que nos últimos anos chegou a dezenas de países no mundo.
Quando, aos meus 16 anos, dei uma palestra em Barcelona sobre Crianças índigo, ao comentar sobre meus problemas de adaptação à Terra, uma mulher me toca as costas e me diz que ela podia me ajudar, foi a primeira vez que ouvi o nome desta técnica.
A mulher que se ofereceu chama-se Esperanza Alvarez, e foi com ela que comecei esta espécie de terapia. As sessões que fiz me colocarem em ordem todo o sistema, como se uma enorme biblioteca se acomodasse dentro de minha cabeça, podia sentir como minha fibras energéticas acomodavam toda a informação. Esta terapia me ajudou a poder falar, estar firme e comunicar o que tinha para dizer, e por isso decidi aprendê-la.
 própria Esperanza, nestes últimos tempos sentiu que já não podia me ajudar com o que ela tinha a oferecer, inclusive, no encontro em Finisterre, disse que seria importante este ano conhecer Peggy, e ela mesma me daria novas ferramentas. Seus desejos estavam se realizando neste sentido.
Quando voltei à Argentina, foi Ana Maria Frallicciardi quem me ajudou a continuar este processo, inclusive foi ela que, em Córdoba, me apresentou a Peggy pela primeira vez, com a qual troquei só duas palavras.


Desta vez, ambos tínhamos informações para trocar, e reconhecer que era momento de fazer uma ativação sobre a Mãe Terra desde a concepção de uma Nova Humanidade, uma nova gestação de Almas durante este ano e os vindouros.
Estar ali foi bastante importante para meu processo mas, sobretudo, para compreender que muitos, por alguma razão, há anos fazem trabalhos para a humanidade, e agora todos começamos a reunir-nos para reconhecer que cada um tem que entregar uma parte para completa o Todo.
Os sinais, sem dúvida, indicavam que algo estava se formando no caminho, já que ao entrar em sua casa, um enorme suporte para livros se sobressaía na estante em uma cor azul celeste que destoava do resto da casa. Esse suporte estava em espanhol,e era a palavra ESPERANZA.


Após almoçar com Peggy e Steve, fomos com Roy a um pequeno rio.
Ali, molhamos os pés, e meditamos vendo a água correr. Ali não deixavam de vir a minha mente esses três conceitos aos quais as kachinas se referiram.
Então, pude ver a resposta, simples...Esses três conceitos estavam cravados naquela terra há muitíssimo tempo. Dava a impressão que muitos seguiam suas tradições, mas que, na realidade, a essência havia se perdido.
A primeira chave, era a MEMORIA.
Os povos atuais, e os indivíduos, tendemos a esquecer o verdadeiro sentido da memória.
Acreditamos que estudar história é recordar, mas não tem nada a ver com isso. A Memória é muito mais profunda e nos ajuda a compreender os passos atuais e futuros. Devemos recordar o sentido dos eventos e não vê-los como um processo passado, mas sim como um constante vibrar.
.
As Américas haviam vivido muitas invasões estrangeiras.
As primeiras foram a entrada das tribos pelo Estreito de Bering, no norte do planeta durante a formação das geleiras. Após o naufrágio de Atlântida, outra grande invasão se deu neste continente, forjando novas civilizações. Os Vikings e Celtas chegaram às suas costas. Entre tantos outros pequenos povos que foram deixando suas pegadas, a chegada dos Europeus Ocidentalizados foi talvez a mais forte e dura invasão da América, mas não foram os reinos ou economias que aplacaram sua energia criando uma grande devastação cultural e econômica sobre estes Continentes, e sim o Vaticano.

Muitos países Americanos recordam com receio da opressão da Espanha sobre estes territórios, mas não se dá nome a quem realmente estava por trás desta opressão. A Itália, concretamente, o Vaticano, séculos atrás havia utilizado a Espanha para catapultar a energia cristã a todo o mundo. Como já sabemos, a Espanha possui uma energia de visão e expansão, enquanto que a Itália tem sustentação, força, e por isso que até que os grandes povos tocassem a Ibéria, não puderam expandir-se para o mundo. A Espanha, seguindo sua natureza, levou a Inquisição às Américas, e hoje quase todos os países possuímos um receio ou frustração relativos a esta península Européia.
A Memória nos incitava a levar a mensagem aos povos americanos, de compreender que,com a Ibéria, formamos uma Sagrada Trindade: Mãe, Pai e Gestação, que deve ser reconectada.
Após o início da Inquisição em 1300, conseguiu se formar com o conhecimento coletado pela Banca Templária ao longo das Cruzadas, reconhecendo a importância energética da América. Por isto mesmo, foi usada a Espanha como catapulta até estas terras, em busca dos pontos magnéticos de Poder, que fariam com que a consciência do Vaticano chegasse a todo o Mundo.

Recordar, fazer Memória, é revalorizar a informação pela qual chegamos a estas terras. Todos fomos parte deste jogo, deste processo de evolução, de aceitação da História. Todos fazemos parte da Criação desta realidade. Se não nos observamos como criadores dos eventos humanos, não seremos capazes de ver que tudo o que acontece, fazemos que aconteça com um propósito, e todos, de uma maneira ou de outra, nos impulsionamos a fazê-lo, a mudar , constantemente.
Por isso, a segunda chave esquecida era a COMPAIXÃO.
Reconhecer que somos co-criadores de nosso Caminho, é importante para nos darmos conta de que todos fazemos parte do desenvolvimento da ativação planetária. Vendo aos demais como aqueles com quem compartilhamos este processo, podemos observar a nós mesmos. A Compaixão falsa ou superficial, é aquela que há séculos nos fizeram aprender: ter pena, piedade, pôr-se no lugar do outro, ajudar ao próximo...Mas esta não é a verdadeira compaixão. A real, é reconhecer o papel que cada um cumpre neste processo, aceitá-lo e compartilhá-lo. Compreender que todos  fazemos parte desta criação da realidade que nos leva à constante evolução, nos permite reconhecer o último conceito esquecido...
PERDÃO.

Há tempos que se ensina e se tenta aplicar o conceito de Perdão, mas nunca deixa de ser superficial. Perdoar, não é desculpar, perdoar é saber Seguir, olhar em frente, caminhar com segurança em companhia daqueles que nos acompanham no processo. Ao reconhecer, ao recordar, e recuperar a Memória sobre a realidade que co-criamos, e observar que cada um dos seres que nos rodeiam são aqueles companheiros com quem compartilhamos este processo, inevitavelmente podemos olhar em frente, e seguir juntos, avançando no desenvolvimento do Ser na Terra.
Estes três conceitos haviam sido esquecidos, e modificados para um aspecto mais superficial. Era momento de movê-los, de fazê-los voar como as três Pombas, que nos levam à Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Ali compreendemos que era momento de descobrir os nós que haviam sido criados, e pouco a pouco, fazê-los conhecidos.
O Vaticano, e muitos outros grupos, sabiam muito bem sobre os pontos de poder das Américas, e sobre cada um deles foi construída um eremitério, uma Igreja ou uma Catedral.
As chaves que nos deram no mundo foram os Círculos e a Música, o Som.
Estes dois aspectos eram as ferramentas entregues aos primeiros humanos para ativar a conexão do planeta e da Humanidade com toda a Galáxia e o Universo. A energia da América, a diferença dela do resto dos continentes, é em espiral e vertical, sua conexão é mais sutil e sensível ao Sol.
Por isso, a partir da América poderíamos reconectar novamente, através da coluna vertebral de suas montanhas, todos esses pontos de poder, com o Sol e a Galáxia, através do Som e dos Círculos.
A chave estava em levar estes três conceitos, ativando-os por meio do Som, ao redor dos pontos de poder: certos vulcões, lagos, montes, catedrais, pirâmides, igrejas ao longo das Américas.
Com Roy soubemos que este era o princípio de uma re-ativação, mas, para isso, a mensagem do Velho Sábio devia ser despertado de seu sonho, recordando-lhe, fazendo-o saber que agora, alguns de nós começávamos a ser conscientes dele.


A Cicatriz da Consciência


No estado de Arizona, atravessando parte do Novo México e o estado do Colorado, do espaço pode ser vista uma grande cicatriz na terra. Esta cicatriz vermelha é o maior cânion da terra, atravessado pelo rio Colorado.
Por ele, flui toda a energia da consciência do Grande Pai, o Sábio, e sua sabedoria ancestral, penetrante nos registros da Terra que podem ser vistos a olho nu, banham o deserto do Arizona, onde o território Hopi guarda as portas da energia que guia a Humanidade.
Esta energia devia surgir e ativar a Rede. Sua mensagem de consciência devia despertar para que, dentro da rede, as Três Mensagens dos três conceitos pudessem fluir. A Grande Mãe Ibérica havia levado até ali sua energia de expansão, e agora o Grande Padre devia dar a mensagem à Nova Mãe por parir, na América do Sul.

Por esta razão, com Roy levamos a Quarta Towei Lumbar ao Grande Cânion do Arizona. Naquele entardecer, entre as rochas, amarelas e brancas paredes daquela enorme passagem de consciência, enquanto Roy fumava o cachimbo da Sabedoria, com seus pés suspensos no precipício, oferecendo o milho sagrado à terra, eu mostrava ao território profundo a presença de suas consciências através do símbolo da Towei.
A imagem de Roy como aquele velho sábio, pôs ali, fisicamente, a intenção de despertar sua sabedoria ancestral.






Impulsionando a consciência a partir do Cânion, sua sabedoria devia fluir pelo Colorado, viajando até o México. Banhando os ombros do Sábio, em Mexicali. Refrescando as águas dos rins e nas costas de Sinaloa, entrando pela garganta de El Paso e Ciudad Juarez, entrando no Coração de Chihuahua. O plexo seria ativado na antiga Tenochtitlan, e sua cintura ativaria o movimento das pernas ali, onde um grande conflito, 4 mil anos atrás, havia gerado a divisão dos povos sábios da América: Palenque.
Por último, as solas de seus pés seriam refrescadas em um grande lago na Nicarágua, lavando a dor de seu sonho, sua história adormecida...
A mensagem devia ser ativada por todos no Plexo do Sábio, por isto soube, neste momento, que nosso primeiro encontro para cumprir este trabalho devia ser realizado naquele grande nó construído sobre a antiga cidade sagrada de Tenochtitlán: a Catedral Metropolitana de México D.F.
Como havia explicado Roy, antes de poder mudar esta rede de sangue social, devíamos começar a mudar nosso sangue interno.
Os humanos somos seres de Luz, transformados para habitar a matéria. Viemos ao mundo para criar uma experiência de reconhecimento do Universo, co-criando o corpo interno da Divindade. Mas para sustentar este processo, devemos seguir alimentando a Consciência Divina, e a única maneira de fazê-lo, é conectando nossa consciência com a da Divindade, quer dizer, alimentar o Universo com nosso poder interno. Mas a pergunta é...como conseguimos isto?

O Universo é pura consciência, e esta se move pelas galáxias através da luz das estrelas e seus sóis. Essa mesma luz chega a nosso mundo pelos raios do sol, que fazem descer toda a informação Divina à terra para ser processada. Mas a única maneira desta informação ser capturada é por meio da fotossíntese, que processa a luz, convertendo-a em matéria.
O reino vegetal converte esta luz em corpo, e desta forma, os animais e nós, podemos obtê-la em nossa vida.

A verdadeira informação e consciência universal é obtida através da comida, a qual, em nosso corpo, se transforma em sangue. O sangue tem todos os padrões da divindade desde as estrelas dentro do DNA, e este é alimentado pela luz que entra em nosso corpo em forma de matéria. É por isso, como disse Roy, que é a comida que determinará a maneira pela qual esta consciência entra em nosso corpo.
Agora, nós somos o sangue de um grande corpo de países e regiões, e por isto devemos mudar, para podermos mudar os grandes corpos.
Somente mudando o interior poderemos mudar o exterior, e só o reconheceremos ao ver que toda a realidade deste mundo é igual a um corpo humano.

Ao vermos seus órgãos, seus chackras, e a maneira como os mesmos funcionam, reconheceremos nele o espelho de nós mesmos. É a isto que os mestres se referem quando dizem que primeiro devemos mudar a nós mesmos, para poder mudar o mundo. Somos ambos o reflexo um do outro, que só podemos libertar com os três conceitos, curando nossa forma de canalizar a luz universal...tão difícil e tão simples. A comida.
Este é um momento em que nos transformemos na comida consciente da Trindade dos territórios Hispanos, curando as glândulas que estão enfermas há 500 anos.
A permissão seria dada por aqueles que, ao migrar de Lemúria, deixaram suas diretrizes nas Américas e na grande capital intraterrena deThelos, em Monte Shasta.
E, depois disso, a roda da força vital devia girar entre todos, para alimentar a força do velho sábio. Assim a terra da constante criação cons daria ésta energia que impulsionaria o despertar: Havaí.
O Velho Sábio começava a abrir seus olhos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário