sábado, 14 de julho de 2012

Episódio XLVI - CALIFORNIA - A NOVA VOZ


Episódio XLVI 

A NOVA VOZ
As andorinhas



Las Golondrinas

Uma meia hora antes de subir o avião em Nepal, comentei com Diego que, durante toda a viagem esperava poder conhecer alguém com quem falar em inglês, amigos internacionais com os quais normalmente se faz amizade em grandes viagens pelo mundo. Meia hora mais tarde, estava sentado ao lado de Jamee.
Jamee tinha nossa idade e havia viajado sozinha naquelas duas últimas semanas, pela Índia e pelo Nepal. Dirigia-se a Beijing a negócios de família, a qual se dedicava a vinhedos na Califórnia.
Comentei com ela que se supunha que nossa viagem devia passar pela Califórnia (naquele momento não tínhamos ideia se chegaríamos à Europa). Quando disse Monte Shasta, ela disse conhecê-lo, e se ofereceu para levar-nos de avião. Fazia 6 anos que havia estudado para ser piloto de aviação e disse que se as datas coincidissem, poderia sem problemas levar-nos até a montanha.
Sem sabê-lo, co-criou uma frase em meu diário ao deixar seu email: Jamee, a garota que os levará de avião ao Monte Shasta

Quando comentamos este encontro no Facebook, nos chegou um email de Pablo Almazan, comentando uma história que havia descoberto em sua viagem a Serra de La Ventana, no sul da Argentina, justamente o lugar em que um sonho me disse que devíamos ir..
Esta história era a das Andorinhas.
Sua viagem aconteceu no mesmo dia em que nos encontramos com Jamee, o que contamos no blog, e que Pablo havia visto. Durante suas descobertas pelo sul, quando regressavam à cabana, ele descreveu o seguinte:
"... Ao voltar passamos pela entrada e quis tirar uma foto do monumento de entrada de Villa Ventana que já havia me chamado a atenção pela Internet. A imagem do planeta Terra, com sua face da América a vista pende de um braço que em seu outro extremo leva a figura de quatro andorinhas. Ao nos aproximarmos para tirar as fotos, pudemos ver que o metal de que era feito o monumento mostrava dois orifícios que traziam outra surpresa (esclareço que enquanto escrevo isto meus olhos voltaram a se encher de lágrimas). Um orifício estava feito na cidade de San Juan de Capistrano, na Califórnia, USA, e o outro em Buenos Aires. As andorinhas (4) simbolizam a viagem de Norte a Sul, Harwitum...”

Quando viu isto, imediatamente nos escreveu um email: Para ele, Jamee era uma andorinha, que indicava algo importante; consideramos seu email quase como uma profecia, mas o encontro com ela parecia muito distante...
A data da visita à Califórnia se aproximava e, de repente, Jamee voltou a aparecer. A oferta ainda estava de pé. Seria ela quem me levaria de avião até o Monte Shasta.
De repente, e em um instante, passei do deserto Hopi, a uma das zonas mais ricas da Califórnia:
Napa Valley.




Ali estão reunidos os grandes vinhedos da América do Norte, e suas famílias vivem em grandes casas e mansões, algumas desde 1900. Uma realidade completamente diferente  mas, como em todos os lugares, com gente disposta a colaborar com o Plano. Após passar uma sessão de concerto ao entardecer no jardim de uma dos vinhedos mais prestigiados da região, no qual os principais convidados do cenário eram o grupoPlain White T (dos quais eu não tinha a mais remota idéia de quem eram, mas meus amigos, aparentemente, sim...) cedo na manhã seguinte, nos dirigimos ao aeroporto de Santa Rosa, a partir de onde voaríamos para a Montanha Sagrada.
Mas ao sair da casa, pela manhã, já com a luz do dia, pude reconhecer algo que me deu arrepios. A casa de Jamee é enorme, possui 4 casas grandes em um enorme parque com um lago artificial no centro. Muitas coisas decoram o lindo ambiente montanhoso em que vivem, mas entre todas essas coisas, justamente em frente à porta de sua casa, dentro do prédio, uma estátua captou toda a minha atenção.


A estátua, de ferro, representava uma menina, uma jovem em tamanho real, alimentando Três Aves, três pombas a voar, em círculo ao redor dela.
A menina das três pombas. As Andorinhas que voam da Califórnia, na consciência ou território do Espírito do Grande Pai, até o ventre da Nova Mãe, no sul da Argentina, estavam ali, e Jamee, sem sabê-lo era uma chave para isso.
O Universo nunca deixa uma ponta solta quando se trata de fluir o Plano, apenas devemos nos deixar levar, e surpreender-nos por seu desenvolvimento no Caminho.
Senão, como podia ser que encontrássemos uma menina no meio da China, que se oferecesse para levar-nos a Shasta, a montanha da Voz Norte-americana, continente que nos recebeu com as três Pombas Sagradas, e que justamente as mesmas, estivessem na porta de sua casa, voando ao seu redor?!
Simplesmente, é digno de ficção ou de uma trama universal muito planejada.
Voando, os dois, partimos de Napa Valley rumo ao norte, cruzando o vale de Sacramento, até o limite com o estado de Óregon, onde, ao terminar a grande planície da Califórnia, começou a vislumbrar-se o gigantesco monte nevado, único na região.

Monte Shasta nos esperava, impressionante. Chegar a esta montanha dessa forma é talvez uma das melhores maneiras de receber a energia de um lugar especial. Jamee sobrevoou Shasta, rodeando-o completamente, observando sob nossos pés suas rochas, neves e geleiras.
Antes de descer, Jamee, surpresa, gira o avião de lado em círculos, dizendo-me para olhar para o chão. Ali, numa clareira entre os bosques mais altos de Shasta, se via umas figuras feitas de rocha. Círculos e estrelas de David, de seis pontas, conectadas entre si, algo que só se podia ver das alturas em um espaço tão amplo. Um grande triângulo estava grafitado no solo. Jamee havia visto algo que logo nos daria as chaves para compreender os segredos de Shasta.

Os Quartzos do Mundo
Umas poucas semanas antes, não tinha nem ideia do que faria em Shasta, até que, em Finisterre, apareceu Edward.

No dia 10 de Junho, na Galícia, a energia do mundo me pegou forte, tanto a mim como a Diego, e talvez, a muitos que chegaram ao Fim das Terras.
Ara Solis mostrava seu rosto mais potente: a Morte. A morte no interior indicava a transformação, nos anunciava uma quebra, e ambos nos sentíamos destruídos internamente pelos processos que se chocavam entre o externo e o interno.



Por isso mesmo, no dia do Encontro, tanto eu como Diego nos vimos debilitados, esgotados e em um forte processo interno. Ninguém poderia fazer realmente o que havíamos ido fazer, pelo menos, o que nos disseram que íamos fazer...Não obstante, a diretriz havia sido que cada um devia chegar ali levando o que sabia que devia trazer. Deste modo, tudo o se supunha fazer, seria feito...
Na noite da fogueira, me contaram que minhas palavras foram certas. Eu, nem Diego, nem ninguém somos indispensáveis para o Plano. O Plano Universal sempre tem substitutos, o Plano sempre sabe o que faz e como organizá-lo. Se nós não estamos bem, aparece quem realmente deveria fazer o trabalho.


Aquela noite, a energia devia ser levada do Coração à Voz, América do Norte, e precisamente, um norte-americano havia chegado para dar este passo, criando do nada uma preciosa cerimônia, encarregando-se no Fogo na praia, junto a Sérgio, para dirigir a energia à força norte-americana.
Edward me deu respostas e provas a coisas que havíamos feito e não sabíamos porquê ao redor do Mundo. Ele vinha da Califórnia, e concretamente, morava nessa época em Monte Shasta.
Justamente dias antes de minha chegada a São Francisco, ele havia voltado da Espanha a Los Angeles e me esperaria na montanha para dormir a seus pés.


Edward esteve viajando pelo mundo desde Agosto de 1987, mês de meu nascimento, há 25 anos, ano e mês da famosa Convergência Harmônica. Naquele mês de 87, centenas de pessoas em várias partes do mundo se reuniram para meditar e receber a nova energia de Harmonia que se alinhava do Centro da Galáxia com a Terra. E desde aquele momento, sentiu o chamado de começar a mover-se, semeando cristais pelo planeta.

Os quartzos são minerais capazes de registrar a informação como um Pen Drive, como um computador, mas de diferentes formas. Os mesmos computadores que usamos, e muita da tecnologia que possuímos é feita com base nos componentes de minerais como o quartzo e o silício, o que confirma porque na antiguidade e no universo, os cristais tem sido os transmissores de informação cósmica e planetária.
Em Finisterre, Edward me deu um desses quartzos, e daquele momento em diante nunca pude tirá-lo do meu bolso. A informação parecia correr por ele, ajudando-me na adaptação aos padrões de cada terra que visitava.
E ali estava Edward, nos esperando no pequeno aeroporto de Weed, 6 milhas ao norte de Shasta.
Ele vive em sua caminhonete, e nela faríamos o percurso pela montanha. Jamee voltaria para me buscar em dois dias, e com Edward iríamos ao bosque, onde havia escolhido um lugar de onde podíamos ver a montanha. Ali montamos acampamento e fizemos uma fogueira.

Durante esta jornada, Edward esteve me contando histórias, tantas que muitas delas não posso resumir neste pequeno texto. As que mais interessa compartilhar são as histórias ou temas que se relacionavam à minha presença ali.
Monte Shasta era um lugar sagrado, conhecido hoje em dia por ser o centro a partir do qual se comunicam os intraterrenos da cidade chamada Thelos. Há milhares e milhares de anos, muito antes que Atlântida se tornasse um grande império, o Oceano Pacífico já possuía uma das grandes civilizações deste mundo. Era uma civilização pouco Humana, mas que havia adotado a vários grupos humanos em sua sutil sociedade.
Este Império de paz era chamado, segundo minhas memórias, como Yomíom, mas hoje todos o conhecem como Lemúria, ou Mu.
Lemúria vem da raiz Lémur, que era como se chamava a ilha de Madagascar, de onde são nativos os famosos animais de cauda longa. O império Lemuriano se estendeu de início até esta ilha africana, e por isso seu nome originou-se destes animais, os quais se relacionavam com as pessoas daquele estranho reino.
Lemúria protegeu os aborígenes nativos da Austrália, e lançou as bases para as culturas do Pacífico, como os Waitaha da Nova Zelândia, os Anangu da Austrália, os nativos do Japão e Taiwan, as pessoas de Taklamakan, Rapa Nui, Puertas Del Sol em TitiKaka, Amazonia Central, e povos do norte e do deserto, como os Hopi, entre vários nativos norte-americanos.
Lemúria abraçou todas as regiões do Pacífico, conectando suas tradições e ajudando-os a manter sua conexão com a Terra, enquanto que Atlântida manteve a conexão com as estrelas.

Quando os tempos mudaram e terminou um dos grandes ciclos galácticos, a Terra começou a mudar, e deu origem à grandes migrações. Os Lemurianos souberam que enfrentariam seu fim, e decidiram abandonar a superfície. Alguns se foram do planeta, outros, puderam misturar-se com alguns humanos, mas outros deixaram o conhecimento com aqueles que permaneceriam na superfície, dizendo-lhes que estariam debaixo da Terra, cuidando deles até que fosse momento de seu regresso.
Várias cidades Lemurianas foram criadas em diferentes níveis dimensionais, entre elas, uma das mais importante foi Thelos.


Poucos sabiam sobre esta cidade, mas ela começou a ficar conhecida após as guerras mundiais, porque quando ambas aconteceram, os véus da Terra começaram a vibrar e flexibilizar-se, e então as cidades Intraterrenas puderam chamar as pessoas para voltar a lembrá-las sobre o conhecimento que nos haviam transmitido.
Assim, por volta dos anos 40, umas poucas pessoas foram atraídas a este antigo monte sagrado para os aborígenes, sabendo que ali os esperava uma voz que falaria ao mundo.
Uma das primeiras pessoas a chegar, quando inclusive ainda não havia estradas, foi Mãe Maria (Mother Mary). Uma mulher de Los Angeles, que antes da II Guerra começou a escutar e a canalizar, e dentre tantas mensagens, viver em Monte Sashta foi uma delas. Mother Mary viveu na montanha por décadas, e ano após ano ficou conhecida por sua capacidade de obter informações na montanha. Edward me levou ao lugar onde costumava acampar esta sábia anciã, e ali ainda existe um círculo de pedras onde se fazia fogo, e uma clareira circular no bosque. Me contou que ela costumava sentar-se numa cadeira alta, e várias pessoas chegavam à montanha, sentavam-se ao seu redor, e lhe perguntavam sobre a vida, o universo ou seus problemas pessoais.
Ela costumava dizer sempre o mesmo, quando alguém estava preocupado:
Deixa estar! Deixa Estar!
Edward me contou o fascinante desta história: nos anos 60, Mother Mary pode visitar a Índia, e ali, um guru, ao vê-la, lhe disse que em um futuro próximo, seu nome seria famoso, e milhares de pessoas o pronunciariam. Ela riu e negou tal fato.

Mas naquela mesma época, dois jovens ingleses que estavam ficando famosos, chegaram pela primeira vez aos Estados Unidos. Eles estavam passando por problemas internos com o grupo que haviam formado, e pediram ajuda espiritual. Alguém em Los Angeles lhes falou de Mother Mary, e decidiram viajar a Monte Sashta, aos bosques, e encontrar-se com ela.
Estes dois jovens eram Paul McCartney y John Lenon. Quando se aproximaram de Mother Mary, lhe contaram seus problemas, ela lhes falou muito sobre seu futuro e sua realidade, mas, sobretudo lhes disse algo que marcaria suas vidas: Déjalo Ser!... Let it Be! Let it be! (Deixa Estar!)
Sem saber, depois de sua morte, Mary ficou famosa na canção que John e Paul escreveram honrando sua sabedoria,,,


LETRA CANCIÓN

When i find myself in times of trouble, 
mother mary comes to me 

speaking words of wisdom, let it be 

and in my hour of darkness 
she is standing right in front of me 
speaking words of wisdom, let it be 
let it be, let it be, let it be, let it be 
whisper words of wisdom, let it be 

And when the broken hearted people 
living in the world agree 
there will be an answer, let it be 
for though they may be parted, 
there is still a chance that they will see 
there will be an answer, let it be 
let it be, let it be, let it be, let it be 
there will be an answer, let it be 
let it be, let it be, let it be, let it be 
whisper words of wisdom, let it be 
let it be, let it be, let it be, let it be 
whisper words of wisdom, let it be 

And when the night is cloudy there is still a light 
that shines on me 
shine until tomorrow, let it be 
wake up to the sound of music, 
mother mary comforts me 
speaking words of wisdom, let it be 
let it be, let it be, let it be, yeah, let it be 
there will be an answer, let it be 
let it be, let it be, let it be, yeah, let it be 
whisper words of wisdom, let it be


A energia de Shasta viajou pelo mundo com a mensagem de simplesmente Deixar Ser. Esta mensagem era a mesma que nos recordavam a Compaixão e o Perdão...deixar estar, deixar ser, não é dar as costas aos fatos, não é não se importar, Deixar ser tinha a ver com soltar, com seguir, com acreditar nas coisas que vêm e que faremos. A mensagem estava no mundo graças a Mother Mary, apenas precisava fazer-se consciente.
Por outro lado, em princípios do século XX, outra pessoa chegou aos bosques de Shasta, uma pessoa que faria com que este monte ficasse famoso e fosse foco de uma nova Sabedoria de Transmutação.












Guy Ballard, passeando pelas ladeiras da montanha, encontrou uma vertente de água que surgia entre areias vulcânicas; quis beber uma água fresca ali, mas quando se aproximou, uma Pantera Negra apareceu. Com medo ficou paralisado sem saber o que fazer, mas logo esta pantera mudaria sua vida.
A mesma se transformou em um homem, um sábio. Seu nome era Saint Germain, um antigo sábio que havia levado sua sabedoria ao longo de várias vidas, pelas Europa Ocidental e Oriental, mas desta vez, se apresentou no Monte Shasta como porta –voz do governo intraterreno dirigido pela Voz de Adama, que preside Thelos.
Saint Germain começou a ensinar a este homem vários conhecimentos da antiguidade e da nova frequência, dizendo-lhe que os tempos estavam por mudar, e era momento de levar a mensagem para que todos estivessem alinhados com a nova energia.
Era a nova energia de Transmutação, e Saint Germain a chamou A Chama Violeta.
Desde então, a sabedoria de Shasta envolveu o movimento da Nova Era, no qual o conhecimento de geometria sagrada, os padrões dos Supremos, o alinhamento das galáxias, a mudança planetária, tudo foi explicado por este sábio da História.
Uma nova voz saia dali e estava claro que era isso que me havia atraído até aquela montanha.



A mensagem do Canário


No mês de Fevereiro, quando realizamos nossa viagem pelas Canárias para conectar com cada uma das energias do Planeta, reconhecemos a grande Canária como a ilha que representa a energia da América do Norte. Entre as coisas que fomos reconhecendo, a mensagem da Caverna foi a que mais me interessou reconhecer aqui.
Quando buscávamos o ponto mais alto da Ilha, chegamos a uma caverna enorme, onde nos deram uma mensagem. Uma voz feminina falou em inglês desde a energia de Thelos, dando as boas vindas aos viajantes.
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Nos disse algo fundamental:
“This is the time in which the message change it’s voice for a new one. English has been the one the Earth choose to communicate the knowledge to the World, but is time to remember it from the voice of the Heart: Spanish will speak, and everybody will listen!”
“É chegado o tempo no qual a mensagem irá mudar sua voz para uma nova voz. O Inglês tem sido o que a Terra escolheu para comunicar o conhecimento para o Mundo, mas é tempo de relembrá-lo a partir da voz do Coração: O Espanhol falará, e todos irão ouvir!”

 Na ilha, nos disseram que Shasta passaria a tocha da Voz do Mundo, o Inglês, para o Espanhol da América do Sul, o Latino.
Isto me lembrou o que tanto Roy como Edward mencionaram: quando a Inquisição chegou às Américas e o conhecimento e profecias dos nativos foram proibidos pela Igreja, os aborígenes das três Américas mantiveram viva a lembrança do maior conhecimento humano na forma de contos que os Europeus não podiam entender. Rapidamente, este significado se perdeu e se confundiu entre os próprios nativos, mas era importante saber o que essa história significava.
A história da Águia e o Condor. A profecia aborígene diz que a águia da América do Norte, e o Condor da América do Sul se unirão, e somente quando se unirem, a paz reinará no mundo dos humanos.
Mas não se refere às aves, e sim ao interior: a Águia representa a Mente, e o Condor, o Coração.


América do Norte tem se dedicado a pensar, a dirigir, a governar, a controlar, enquanto a América do Sul tem se dignado a Sentir, o que nos faz países instáveis em muitos aspectos. É por isso que a união de ambos conseguiria o equilíbrio. A passagem entre a Mente e o Coração é a garganta, a Voz, e apenas a voz, a comunicação, a mensagem, poderia fazer esta passagem.
Foi significativo que Roy, na Argentina, tenha me dado uma pena de Águia, e que Juan Pablo, a quem chamamos Niño Condor me tenha dado uma de Condor. Precisamente, ambas deviam viajar pelo mundo para levar a mensagem.
Concretamente, estando na casa de Peggy, em Sedona, também aconteceu isto. Ana Maria, em Capilla del Monte, há anos havia entregue à Peggy uma pluma de Condor, para unir as Américas,   estando em sua casa, a primeira coisa que quis fazer foi compartilhar comigo a presença daquela pluma. Disse que fazia anos que não a pegava nem mostrava, mas sentiu que comigo essa pluma devia estar no meio dos dois, para sua energia se unisse com a nossa.
O Coração e a Mente se uniam na Comunicação, a Águia e o Condor voavam entre aqueles que levam a mensagem entre os dois continentes. Éramos muitos, e todos devíamos falar bem alto!
No bosque de Shasta, pude sentir palavras em inglês que outros em diferentes dimensões pronunciavam, falando sobre a passagem física desta voz.
Edward não parou de falar desde as 8 am até as 23hs. Talvez meu ouvido estivesse se preparando para receber a mensagem do Inglês.
As vozes se moviam e, por alguma razão, eu ansiava por falar em espanhol. 

As mensagens das Pedras


Edward me levou a um lugar que era, para ele, mais que especial, acima das montanhas. Fomos ao leito de um rio, há uma hora de caminhada pelo bosque, aos pés da maravilhosa montanha Castle Crags, uma montanha muito parecida com Montserrat em algumas partes, composta de mármores, o que destoa do cenário vulcânico de Shasta.
Ali, a energia começou a nos esmagar de tal forma que a única coisa a fazer era dormir. Ele disse que fazia tempo que não se sentia assim, como que esmagado por um caminhão. Me levou até umas pedras, e me mostrou o que havia encontrado...

Entre os musgos havia umas pinturas rupestres bem marcados nas rochas, as quais possivelmente haviam sido talhadas há muito tempo. Não importava se a mensagem fora escrita há 10 anos ou 10 mil anos, o que me transmitiu foi importante, já que todos eram semelhantes aos egípcios, mas um deles, sobretudo, foi mais impactante. Eu desenhava aquele símbolo desde meus 12 anos, nos escritos hieroglíficos do Sayonico. Significava Hashpy, ou Has, que se traduziria como Eternamente ou Sempre, respectivamente.
Comecei a meditar sobre os hieróglifos. Ambos adormecemos. Quando acordei, pude lembrar que havia feito centenas de coisas, viajado, realizado cerimônias, conversas com os seres da região...mas não conseguia me lembrar de nada.
A mensagem dizia algo como: Aquela pessoa que pronuncie sua voz interna e externa ao mundo, reconhecendo a visão das duas montanhas que conectam o sul com o norte, obterá o poder de girar a chave da Vida, para assim mover o tempo até a eternidade.
É difícil traduzir hieróglifos, ainda mais quando são os chamados Ideo-glifos, os quais, com dois sinais, transmitem toda uma ideia. Mas seu significado poderia ajustar-se a mais ou menos o que está escrito acima.
Justamente , uma menina do Facebook, me escreveu sentindo que devia me dar a seguinte mensagem: que gritasse e pronunciasse meu som interno o mais forte que pudesse, porque seria necessário.
Creio que esta é uma mensagem para todos neste momento....todos somos essa voz que deve  conectar a Mente e o Coração.
No dia seguinte, Edward me levou a outra encosta de Shasta, onde me disse que uns círculos de pedra haviam sido encontrados, e sentia que devia compartilhá-los comigo.
Viajamos uma hora ou duas até chegar à base, e mais uma hora e meia caminhando até o alto, por entre os bosques, sem nenhuma trilha além das valas entre as árvores, criadas pelos rios no inverno e primavera.
Quando chegamos, me disse que muitas pessoas procuram este lugar, mas se perdem e não o encontram, e ninguém sabe quem os fez, mas se acredita que tem mais de 100 anos.
Estes círculos de pedras eram os que Jamee, sem dificuldade, havia visto ao passar de avião.

Creio que esta é uma mensagem para todos neste momento....todos somos essa voz que deve  conectar a Mente e o Coração.
No dia seguinte, Edward me levou a outra encosta de Shasta, onde me disse que uns círculos de pedra haviam sido encontrados, e sentia que devia compartilhá-los comigo.
Viajamos uma hora ou duas até chegar à base, e mais uma hora e meia caminhando até o alto, por entre os bosques, sem nenhuma trilha além das valas entre as árvores, criadas pelos rios no inverno e primavera.
Quando chegamos, me disse que muitas pessoas procuram este lugar, mas se perdem e não o encontram, e ninguém sabe quem os fez, mas se acredita que tem mais de 100 anos.
Estes círculos de pedras eram os que Jamee, sem dificuldade, havia visto ao passar de avião.

Ali, de repente, me veio de novo à cabeça a sensação do Mago Merlin. Merlin havia aparecido, sua energia, sua sabedoria, em Montserrat, mas não apareceu em Avalon, onde supostamente está sua energia. E agora, novamente, aparecia em Shasta. Peguei um bastão, um galho, e caminhei com ele. Sentia que uma de suas partes era um olho, e com ele me conectava através do galho e da montanha. Este olho falava da voz, da alquimia do som, da capacidade de co-criação: mover montanhas, dizia. Muitas das coisas que foram ditas no caminho, ficaram dentro de mim. Me pediam que recordasse, pediam que todos recordemos quem somos...que só faríamos isso em silêncio, sozinhos, e que era momento de reconhecer o poder que cada um tem para oferecer.

Este triangulo despertava uma voz que viajaria pelas Américas. Ali mesmo Edward me havia explicado que São Francisco se chamava assim por causa de São Francisco de Assis. Os primeiros assentamentos na região foram de franciscanos, os quais humildemente ensinaram sobre amar à Mãe Terra, a Divindade Feminina de Maria. Seu símbolo era o Tao, uma letra T que parece uma cruz, mas é a mistura dos códigos 7 e Gama, a letra G grega, ambos símbolos que significam a ascensão crística feminina.
Entre os círculos, me lembrei que há anos, quando tinha 14 anos, havia escrito sobre toda uma vida na Noruega como monge, e naquele momento me dei conta de que havia sido um monge Franciscano. Esta vida me fez compreender porque a energia da Califórnia havia assentado melhor do que a de Nova York. Muitas das memórias faziam sentido, e em todas a voz era primordial.
A partir dali, falando com estas entidades em língua inglesa, senti o que Edward em seguida disse fisicamente: 

Sinto que desde que você nasceu, tem dado voltas pelo mundo, como muitos, para levar a consciência, e a maioria de nós tem feito isso em silêncio... Agora já é o momento de passar a tocha aos novos que levam a nova Mensagem.
Neste momento me entregou uma pequena bolsa cheia de quartzos, todos provenientes do Ventre do Mundo Novo: Brasília e Alto Paraíso, no Brasil. O cargo era entregue a outra voz, latina, que, neste momento, se dirigia a depositar a consciência em um motor energético que permitiria a ativação do Grande Pai, que se encontra entre dois vulcões do Havaí.
 As mensagens seriam entregues, e a voz devia começar a ser cada vez mais forte.


Neste momento, senti que a voz interna e externa, através de uma música que Edward pôs no centro do grande triângulo, girou a chave maior e mais estranha. Cravei a chave no centro dos três triângulos, e girei, como que abrindo uma grande porta. Uma enorme engrenagem se movia para anunciar que estávamos movendo a Grande Voz, o Novo Canto.
Estávamos no preâmbulo de uma Grande Canção.


A entrega mais inacreditável.


Nesta mesma tarde corri com Edward para descer a montanha, porque faltavam só 40 minutos para que Jamee chegasse a Weed e duas horas para que escurecesse.
Como se houvesse sido premeditado, assim que chegamos ao aeroporto, Jamee aterrisava o avião.
Subimos e nos despedimos de Edward, sobrevoando sobre sua cabeça. Dali, Jamee se animou a subir até 10 mil pés de altura, para sobrevoar os lados do Monte Shasta. O sol se havia posto, mas a luz vermelha do horizonte dava um tom mágico à montanha.
Quando chegamos bem no alto, com as geleiras brancas a nossos pés, fiz a entrega da chave a Jamee, que, com muita alegria, girou de lado o avião, e a lançou de dez mil pés de altura pelos ares até o gelo e a neve de Shasta.
No fim voltávamos pela noite, com todas as estrelas, atravessando os céus da Califórnia.
Antes de marchar para o Havaí, o motor da América do Norte, tive que fazer escala em Los Angeles. Esta famosa e glamurosa cidade me esperava com outro sentido mais além dos tapetes e das estrelas de Hollywood. As montanhas que guardam a cidade, em sua origem chamada Santa Maria de todos os Anjos, possuem o nome de Arcanjo Gabriel.


Edward me contou que há tempos se soube que sobre essas montanhas e o vale da cidade, uma energia potente dos 7 Arcanjos havia descido e sido ativada décadas atrás. Perto do aeroporto, um Coliseu construído para as Olimpíadas de 1984, estava localizado no epicentro daquela fonte arcangélica. Dali, o povoado se transformou na cidade que impulsiona o novo, a juventude, as mensagens, a tecnologia, o desenvolvimento, a vida nova, a criatividade. Me disse que sempre havia sido um foco onde Gabriel e Miguel sustentaram e promoveram a frequência da nova juventude do Mundo, e por isso a cidade ficou tão importante e potente, permitindo o desenvolvimento de tantas coisas que fizeram dela um foco de consciência mundial.
Los Angeles era uma passagem obrigatória para tal impulso, e o tomaria, sem dúvida, como devemos todos fazer, para dar o grande salto, e poder, enfim, libertar a consciência através de uma Nova Voz...

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